A VIDA – na inteligência e sensibilidade de Mário Quintana

Falar de Gestão focada na Eficácia de tudo que se faz significa falar do ser humano, das suas qualidades e defeitos e também da forma pela qual se enfrenta a vida como um todo.

Recebi o texto de Mário Quintana sobre A VIDA num destes momentos em que as reflexões pulam do final de ano para um novo ano cheio de esperanças e dúvidas também. Um amigo que não consigo me lembrar enviou este texto para mim. Acertou em cheio pois descobriu minha crença já antiga nas pessoas. São elas que podem mudar o mundo para melhor e nada mais adequado do que experimentar em profundidade as lições do ato de viver, na inteligência e competência do Quintana.

Vamos ao texto (tomei a liberdade de grifar alguns pontos do texto original recebido).

“Depois de muitas quedas, eu descobri que, às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.
Eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa.
Então pude relaxar… pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.
Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Desisti de querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes.
Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.
Descobri que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis.
Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração,  ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Também percebi que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,  incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro e fez as primeiras letras em sua cidade natal, Alegrete RS – 1906, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o “poeta das coisas simples”, com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Veja mais sobre Mário Quintana no Wikipédia. https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana

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