Economia

Empreendimento portuário sai de Itapemirim e município perde mais de 1,5 mil empregos

O Porto Offshore de Itaipava, previsto para ser construído no município de Itapemirim, sul do Estado, não será mais erguido na região. A informação foi confirmada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Theodorico Ferraço (DEM). Com a decisão, a cidade perde 1,5 mil vagas de emprego. 

Ferraço explicou que o empreendimento portuário, que atenderia à indústria de exploração e produção de petróleo e gás, seria construído pela empresa Edson Chouest Offshore e iria alavancar o desenvolvimento econômico da região e do Estado.

Segundo o parlamentar, a empresa norte-americana decidiu transferir o investimento para o Porto Açu, em São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro. E, na quarta-feira (9), a Edson Chouest, que por meses aguardou o início das obras do Contorno Rodoviário de Itaipava e do sistema de abastecimento de água, assinou contrato com o porto norte-fluminense para a criação de uma base de apoio offshore, investimento de R$ 950 milhões.

“O orgulho que tivemos de receber no município de Itapemirim a possibilidade real de investimento financeiro, que seria feito pela maior empresa de transporte marítimo, a Edson Chouest Offshore, foi lançado ao mar. Não sou porta-voz da empresa e, muito menos, tenho procuração para este fim, mas tenho esperança de que quando estivermos preparados e comprometidos com tão importante empreendimento, o projeto possa ser reestudado”, disse Ferraço. 

Ele explicou à reportagem do Folha Vitória que pode ser possível que o empreendimento volte para a cidade se todas as autorizações necessárias forem conseguidas ainda este mês. O parlamentar ainda lamentou a traferência. "Temos que mudar essa cultura de colocar pequenas coisas acima de emprego e de renda. Não é possível que uma autorização ambiental demore tanto”. 

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