Economia

IGP-M para 2014 acelera de 3,09% para 3,13% na Focus

Redação Folha Vitória

Brasília - O mercado financeiro está esperando uma inflação maior para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, e uma desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 3, pelo Banco Central, a projeção para o IGP-M subiu de 3,09% para 3,13% em 2014. Um mês antes, a expectativa era de alta de 3,49%. Para 2015, a projeção segue em 5,50% por sete semanas. Para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), a previsão está inalterada em 3% para 2014 e em 5,52% para 2015 - há quatro semanas as estimativas eram de 3,63% e 5,50%, respectivamente.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o IPC-Fipe, em 2014, caiu de 5,34% para 5,27%. Há um mês, a expectativa estava em 5,38% Para 2015, a projeção segue em 5,48%. Um mês antes a expectativa era de 5,59%.

Em relação aos preços administrados (tarifas públicas), a Focus mostrou que as expectativas para 2014 ficaram congeladas em 5,15%, ante taxa de 5,20% de um mês atrás. Para 2015, a mediana das projeções está estacionada em 7,00% há doze semanas.

Déficit em conta corrente

O mercado financeiro reduziu a previsão para o rombo das transações correntes em 2014. A mediana das projeções para esse indicador estava em US$ 81,50 bilhões na semana passada e agora ficou em US$ 81,00 bilhões. Um mês atrás, a mediana das estimativas era de US$ 80,50 bilhões. Para 2015, a mediana das estimativas continuou no patamar negativo de US$ 75,00 bilhões, o mesmo nível verificado na semana passada. Quatro semanas atrás estava em US$ 76,50 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir o rombo, já que a mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 60,00 bilhões há 30 semanas para 2014. Para 2015, a mediana também está em US$ 60,00 bilhões, mesmo nível do levantamento anterior. Um mês antes estava em US$ 57,70 bilhões.

Na mesma pesquisa, os economistas diminuíram a estimativa de superávit comercial em 2014, de US$ 2,10 bilhões para US$ 2,00 bilhões. Quatro semanas antes, a mediana estava positiva em US$ 2,41 bilhões. Para a balança em 2015, a projeção subiu de US$ 7,21 bilhões para US$ 7,24 bilhões. Um mês antes, a mediana para a balança em 2015 era de US$ 7,24 bilhões.

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