Economia

Vitória está entre as cinco capitais com maior Índice de Desenvolvimento Humano

O ranking de 16 regiões metropolitanas do País, foi divulgados nesta terça-feira. Vitória atingiu um índice de 0,772 em uma escala de 0 a 1- quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho

O ranking de 16 regiões metropolitanas do País, foram divulgados nesta terça-feira  Foto: Divulgação

A Grande Vitória tem o quinto maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), entre 16 áreas pesquisadas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Vitória atingiu um índice de 0,772 em uma escala de 0 a 1- quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho.

O ranking de 16 regiões metropolitanas do País, foi divulgado nesta terça-feira (25), no Atlas do Desenvolvimento Humano, que foi lançado pelo Pnud em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), órgão ligado ao governo federal, e a Fundação João Pinheiro.

Com um IDHM de 0,794, a Ride (região integrada de desenvolvimento econômico) de São Paulo é a primeira colocada no ranking, seguida do Distrito Federal, com a segunda melhor colocação com 0,792. A região metropolitana de Curitiba vem na sequência com 0,783. O quarto lugar ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte com 0,774 de IDHM.

Entre as piores no ranking, a região metropolitana de Manaus obteve a menor índice entre as 16 analisadas pelos pesquisadores, com o IDHM de 0,720. Belém é a penúltima no ranking com 0,729. Fortaleza e Natal aparecem empatadas com terceiro pior IDHM com 0,732. A região metropolitana do Recife vem em seguida com 0,734.

Segundo o estudo, a renda da população teve crescimento expressivo entre 2000 e 2010, mas o aumento foi maior em regiões metropolitanas que apresentavam nível de renda per capitamenor. É o caso das regiões metropolitanas de São Luís, que teve um crescimento de renda de 58,3%, Manaus (48,7%) e Natal (44,9%).

A diferença entre a maior e a menor renda domiciliar per capita aumentou em termos nominais entre 2000 e 2010, mas em termos relativos foi ligeiramente menor. Em 2010, a maior renda foi encontrada no Distrito Federal (R$ 1.362,52) e a menor foi em Fortaleza (R$ 688,72). O padrão de vida das regiões metropolitanas é medido pela renda per capita, ou seja, a renda média dos residentes daquela localidade, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao aspecto da longevidade, todas as regiões metropolitanas analisadas apresentaram IDHM na faixa de muito alto desenvolvimento humano. Em 2000, a esperança de vida ao nascer mostrava diferença de 4,82 anos, que foi reduzida para 2,9 anos em 2010. A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada a partir de dados dos censos demográficos do IBGE.

Em relação ao aspecto da longevidade, todas as regiões metropolitanas analisadas apresentaram IDHM na faixa de muito alto desenvolvimento humano. Em 2000, a esperança de vida ao nascer mostrava diferença de 4,82 anos, que foi reduzida para 2,9 anos em 2010. A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada a partir de dados dos censos demográficos do IBGE.Todas as 16 regiões metropolitanas estudadas pelo Pnud encontram-se na categoria alto desenvolvimento humano.

Melhora do IDHM nas regiões metropolitanas
O estudo também mostra a comparação com os índices de 2000, primeira vez em que um levantamento do gênero foi feito. Segundo o relatório do Pnud, houve melhora do IDHM nos últimos dez anos em todas as regiões metropolitanas analisadas. Em 2000, o IDHM da região metropolitana de São Paulo era 0,714. O índice do DF era 0,680. A região de Curitiba tinha 0,698. Belo Horizonte aparecia com 0,682. E a região da Grande Vitória tinha 0,678.

Entre os lanternas do ranking de 2010 a melhora do índice também é observada se comparada aos índices de 2000, quando estavam nas categorias baixo e médio desenvolvimento humano. Em 2000,AM Manaus tinha 0,585 de IDHM; Belém, 0,621; Fortaleza, 0,622; Natal, 0,625 e Recife, 0,627.
Para o Pnud, os dados mostram a redução das disparidades entre regiões Norte e Sul do país entre 2000 e 2010. O Atlas Brasil 2013, lançado em julho do ano passado, traz o IDHM dos 5.565 municípios brasileiros, além de mais de outros 200 indicadores socioeconômicos. 

Veja tabela

Foto: Agência Brasil
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