Economia

Alimentação acelera alta e puxa o IPC em janeiro, dentro do IGP-M

Redação Folha Vitória

São Paulo - A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Alimentação. Na passagem de dezembro para janeiro, o IPC acelerou a alta de 0,76% para 1,35%. No mesmo período, Alimentação saiu de 0,85% para 1,66%, puxado pelo comportamento do item hortaliças e legumes (de 5,59% para 13,68%).

Segundo a FGV, outras cinco classes de despesas apresentaram acréscimo em suas taxas de variação de preços: Habitação (de 0,79% para 1,59%), Transportes (de 0,73% para 1,48%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,23% para 2,35%), Despesas Diversas (de 0,19% para 1,26%) e Comunicação (de 0,53% para 0,55%). Por outro lado, dois grupos apresentaram decréscimo nas taxas de variação de preços: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,31%) e Vestuário (de 0,59% para 0,00%).

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de dezembro para janeiro foram tarifa de eletricidade residencial (de 3,33% para 7,29%), tarifa de ônibus urbano (de -0,04% para 5,38%), batata-inglesa (de 21,92% para 44,99%), curso de ensino superior (de 0,00% para 5,06%) e condomínio residencial (de 1,03% para 2,37%).

Por outro lado, a lista de maiores pressões de baixa no período é composta por passagem aérea (de 26,76% para -8,09%), show musical (de 3,12% para -1,95%), leite tipo longa vida (de -5,55% para -1,51%), gasolina (de 1,30% para -0,39%) e perfume (de 0,47% para -0,66%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou de 0,25% em dezembro para 0,70% em janeiro. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,62% neste mês, após o avanço de 0,27% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Mão de Obra, por sua vez teve alta de 0,77%, após subir 0,24% em dezembro.

Entre as maiores influências de alta do INCC-M de janeiro estão ajudante especializado (de 0,23% para 0,82%), servente (de 0,24% para 0,72%), tubos e conexões de PVC (de -0,35% para 3,94%), vale transporte (de 0,00% para 5,64%) e carpinteiro - fôrma, esquadria e telhado (de 0,25% para 0,85%).

Já entre as maiores influências de baixa estão aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,01% para -0,24%), cimento portland comum (de 0,08% para -0,08%), vergalhões e arames de aço ao carbono (apesar de reduzir o ritmo de deflação, de -0,47 para -0,06%), portas e janelas de madeira (de 0,64% para -0,07%) e rodapé de madeira (de 0,02% para -0,07%).

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