Economia

Comprar carro ou imóvel por consórcio pode custar 40% mais barato

Sistema consiste em reunir pessoas físicas e jurídicas que possuem o objetivo de adquirir determinado bem em certo período. Crédito é recebido no tempo estipulado para a compra do bem

Valores de crédito em consórcios são 40% mais baratos e pagos à vista Foto: Divulgação

Em tempos de juros elevados a patamares superiores a 12%, adquirir um bem como carro ou um imóvel pode ultrapassar o limite do orçamento de muitas famílias. Uma opção para quem pode esperar para adquirir o bem é o consórcio. Esse sistema consiste em reunir pessoas físicas e jurídicas que possuem o objetivo de adquirir determinado bem em certo período. 

Durante o intervalo de tempo estipulado, são realizados sorteios mensais nos quais os participantes podem receber o bem antecipadamente e continuar pagando como se fossem as prestações de um financiamento, com a diferença de que a parcela não tem juros, apenas a taxa de administração. No fim do prazo, todos os consorciados recebem o valor “comprado” para obter seu bem.

“Além de ser uma maneira de fugir dos juros e altos custos de financiamento, o consórcio contribui para uma maior disciplina financeira já que o cliente passar a montar uma espécie de ‘poupança’ para uma compra planejada”, comenta o diretor do Consórcio Viwa, Robson Subtil de Amorim.

Benefícios

Além do menor valor de taxas – o crédito para a compra de um veículo de R$ 45 mil custa 40% menos do que em um financiamento automotivo, por exemplo –, com o consórcio é mais difícil que o investidor se torne um devedor. Caso tenha a renda comprometida durante o pagamento das parcelas, o consorciado pode suspender o pagamento do crédito sem sujar seu nome. “Desde que não tenha retirado o prêmio ainda”, explica Robson.

O dinheiro adquirido via consórcio também dá ao investidor o poder de barganhar na hora da compra, pois ele possui o valor do bem em mãos à vista. “Caso consiga um desconto, o dinheiro pode ser devolvido ao consorciado ou, no caso de ainda haver parcelas a pagar, abatido do debito com o consórcio”, diz o diretor. 

Em tempos de tantas indefinições econômicas, garantir um ‘pé de meia’ para projetos de médio e longo prazos pode ser uma boa pedida.

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