Economia

Crise econômica faz com que número de assinaturas de TV pare de crescer

No Espírito Santo, foram registrados 1,5 mil novos assinantes, o equivalente a 0,04% da população residente no Estado. Entre os capixabas, o serviço é encontrado em 21,5% das casas

Após sucessivos aumentos, as contratações dos serviços de TV por assinatura estagnaram Foto: ​Divulgação

Após o “boom” na contratação nos serviços de TV por assinatura no Brasil – que subiu de 10 milhões para 20 milhões de 2010 a 2014 –, o serviço perdeu o impulso nas vendas e apresentou uma estagnação nos cinco primeiros meses deste ano, com um tímido acréscimo à base de clientes de menos de 0,75%. No Espírito Santo, foram registrados 1,5 mil novos assinantes, o equivalente a 0,04% da população residente no Estado.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Oscar Simões, o setor vem sentindo os efeitos da crise econômica. Além disso, a TV paga tem enfrentado outras ameaças, como o avanço do furto de sinal e a concorrência com novos serviços de oferta de conteúdo por empresas de streaming, que funcionam via internet.

Segundo o Target Group Índex, do Ibope, desde 2010, a TV por assinatura ocupa o terceiro lugar entre os meios de comunicação mais consumidos pelos brasileiros, ficando atrás apenas da TV aberta e da internet. Entre os capixabas, o serviço é encontrado em 21,5% das casas. Já os canais de TV aberta e internet estão presentes, respectivamente, em 95% e 86% dos lares.

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