Economia

Greve do INSS ultrapassa um mês e não tem previsão para acabar no Estado

Entre as diversas reivindicações dos trabalhadores federais estão uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias

Trabalhadores do INSS optaram por continuar a greve Foto: Divulgação

Há mais de um mês em greve os trabalhadores do INSS decidiram continuar com a paralisação após assembleia realizada nesta sexta-feira (21). Pelo menos 26 agências do INSS acataram a greve, o que não significa que elas estejam fechadas, mas o atendimento fica prejudicado, já que acontece a redução de funcionários.

A greve é liderada pelos Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Espírito Santo (Sindprev-ES). 

Na próxima quinta-feira, (27), acontecerá outra assembleia na agência da Previdência Social da avenida Beira Mar, em Vitória, para uma nova avaliação da greve.

Entre as diversas reivindicações dos trabalhadores federais estão uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; reajuste linear de 27,3%; data-base em 1° de maio; incorporação de todas as gratificações produtivistas; e paridade salarial entre ativos e aposentados.

Em relação ao reajuste salarial, o governo apresentou uma contraproposta dividindo-o em quatro anos, com os seguintes percentuais: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. A categoria rejeitou.

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