Economia

PPE tem adesão de 37 empresas até agora e custo mensal de R$ 96 milhões

Segundo Rossetto, as 37 adesões beneficiam um total de 32.664 trabalhadores. Os números estão atualizados em relação aos últimos que foram divulgados pela presidente Dilma Rousseff no dia 19

Redação Folha Vitória
Ministro critica postura adotada na Câmara em projeto polêmico Foto: Divulgação

São Bernardo do Campo - O ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, informou nesta sexta-feira, 27, que 37 empresas já aderiram ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), medida do governo federal que permite a redução do jornada de trabalho dos funcionários em até 30%, com diminuição salarial no mesmo nível. Metade da perda salarial, contudo, é compensada pelo governo, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Segundo Rossetto, as 37 adesões beneficiam um total de 32.664 trabalhadores. Os números, que estão atualizados em relação aos últimos que foram divulgados pela presidente Dilma Rousseff no dia 19, foram apresentados pelo ministro na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Ainda de acordo com ele, há outros 43 pedidos em análise para participar do PPE, que, se aceitos, beneficiarão mais 10.442 trabalhadores.

Com o programa, o governo desembolsa, por mês, R$ 96,516 milhões. Levando em consideração os pedidos em análise, os gastos subiriam em mais R$ 25,280 milhões. "Com o PPE, os recursos do FAT, que geralmente são usados para custear o seguro-desemprego, estão financiando o emprego, em vez de financiar o desemprego", disse o ministro, para um plateia de sindicalistas.

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