Economia

Greve completa 20 dias no Estado e bancários tentam novo acordo nesta terça-feira

Número de unidades bancárias paralisadas supera recorde de 2015 quando 348 agências não funcionaram. Sindicato se reunirá com a Federação Nacional dos Bancos nesta terça-feira (27)

Greve entra em sua quarta semana nesta segunda-feira (26) Foto: Agência Brasil

A paralisação dos bancários capixabas completou, nesta segunda-feira (26), 20 dias. A greve segue com 353 agências fechadas, número que representa 78% do total de unidades no Estado. 

Os bancários se reunirão com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para uma nova rodada de negociação nesta terça-feira (27), em São Paulo. A última rodada de negociação, realizada no dia 15, terminou sem acordo. Enquanto isso, a greve segue por tempo indeterminado.

De acordo com informações do Sindicato dos Bancários do Estado, na Grande Vitória apenas três agências – uma do Banco do Brasil e duas do Banestes – estão funcionando. No interior, são 163 agências fechadas.

Leia também: Como minimizar os efeitos da greve utilizando a tecnologia.

Principais reivindicações dos bancários

Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$8.317,90.
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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