Economia

Conciliação termina sem acordo e portuários seguem em greve no Espírito Santo

Diante da recusa dos trabalhadores, os empresários pediram que o TRT determine a imediata suspensão da greve, uma vez que já foi instaurado dissídio coletivo

Os portuários seguem com as atividades paralisadas Foto: Divulgação

A reunião de conciliação entre o Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) e representantes do Terminal de Vila Velha (TVV), realizada na manhã desta quarta-feira (26) no Tribunal Regional do Trabalho do Estado, terminou sem acordo e os trabalhadores seguem em greve. Os portuários paralisaram suas atividades no dia 11 de outubro

De acordo com o Suport-ES, os representantes do TVV não apresentaram uma nova proposta de escala de trabalho, mantendo a de pagar integralmente os dias parados, desde que encerrada imediatamente a greve. O sindicato se comprometeu em apresentar contraproposta ainda este semana.

Diante da recusa ao acordo, os empresários pediram ao TRT que determine a imediata suspensão da greve, uma vez que já foi instaurado dissídio coletivo. Foi dado um prazo até o dia 3 de novembro para que os trabalhadores apresentem contestação. Depois, o Ministério Público do Trabalho terá um prazo de oito dias para entrega de parecer.

Prejuízos

Diariamente, no Terminal Portuário de Vila Velha embarcam e desembarcam 500 containeres com insumos para as atividades industriais e do comércio de importação e exportação. A estimativa é de que, com o porto parado, os prejuízos diários sejam de U$ 10 milhões. 

Somente o setor de rochas ornamentais já amargou perdas superiores R$ 5 milhões. De acordo com empresários do setor, é pelo Estado que sai 96% das rochas ornamentais exportadas pelo país. Por mês, segundo os empresários, aproximadamente 3,7 mil contêineres saem do TVV. Com a paralisação dos portuários, pelo menos, 1,2 mil não foram embarcados, e outros 1 mil estão parados nos pátios das empresas.  

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