Entretenimento e Cultura

Meio Ambiente participa de oficinas do Projeto Corredores Ecológicos

Representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) participam nesta terça-feira (08), em Ilhéus, na Bahia, de oficinas de sistematização e de avaliação dos resultados do Projeto Corredores Ecológicos (PCE). O evento segue até a próxima quinta-feira (10) e também comemora o sucesso das parcerias realizadas entre municípios e instituições ao longo dos 11 anos de execução do projeto.   No encontro, que está sendo realizado no Hotel Aldeia da Praia, serão discutidos temas de fiscalização integrada, fortalecimento das unidades de conservação e de conectividade das áreas denominadas de interstício – aquelas situadas entre unidades de conservação e território indígenas, podendo ser públicas ou privadas.   O Estado está sendo representado pelo subsecretário para Assuntos Administrativos da Seama, Luiz Gonzaga Pimentel Fraga; pelo gerente de Recursos Naturais do Iema e coordenador do Projeto Corredores Ecológicos, Fabiano Zamprogno Novelli; pela coordenadora de Áreas Protegidas do Iema, Jozeany Trarbach; e pela agente de Desenvolvimento Ambiental e Recursos Hídricos, Sandra Ribeiro.   Também participam do encontro representantes de pastas do meio ambiente da Bahia, parceiro do Espírito Santo no projeto, cujas atividades estão previstas para serem concluídas em junho deste ano.   O PCE é um projeto Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e conta com recursos doados pelo Banco Mundial, pela Comunidade Europeia, pelo banco alemão KFW - com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ)-, e com apoio técnico da GFA Consulting Group GmbH.   Integrante do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, o PCE atua em dois corredores: O Corredor Central da Mata Atlântica (CCMA) e o Corredor Central da Amazônia (CCA).   Corredores Ecológicos   Os corredores ecológicos são áreas que possuem ecossistemas florestais biologicamente prioritários e viáveis para a conservação da biodiversidade na Amazônia e na Mata Atlântica, compostos por conjuntos de unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício. Têm a função efetiva de proteção da natureza, reduzindo ou prevenindo a fragmentação de florestas existentes, por meio da conexão entre diferentes modalidades de áreas protegidas e outros espaços com diferentes usos do solo.   A implementação desses corredores foi priorizada com o propósito de testar e abordar diferentes condições nos dois principais biomas e, com base nas lições aprendidas, preparar e apoiar a criação e a implementação de demais corredores.

Pontos moeda