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Com declarações polêmicas, Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, fala sobre casamento gay, aborto e ditadura comunista

"O cara que quer fumar ou cheirar consegue. E fornece subsídios para o crime. É a mesma coisa quanto ao aborto”, declarou o músico em entrevista

Roger falou sobre temas polêmicos Foto: R7

Em entrevista ao colunista Álvaro Leme, do R7, o músico “cabeça” da banda Ultraje a Rigor, Roger Moreira, não segurou as “papas” da língua e deu sua opinião sobre assuntos bem polêmicos.

Um dos assuntos tratados durante o bate papo foi a legalização de drogas.

“Isso aí é um ponto teoricamente da esquerda, e eu sou a favor. Traria dinheiro para o país, então pode ser regularizado, como o álcool. Temos a experiência de Chicago, nos anos 20, que enquanto vigorava a Lei Seca aumentou a criminalidade. Depois que liberou, acabou com os gângsteres. Nem remédio com canabidiol pode entrar aqui, mas tem xarope para tosse com codeína e remédio com derivado de ópio. Poderia se começar com maconha e, eventualmente, liberar outras drogas também. O cara que quer fumar ou cheirar consegue. E fornece subsídios para o crime. É a mesma coisa quanto ao aborto”, disse.

O músico também deu sua opinião sobre o aborto aborto.

“Ninguém é a favor do aborto em si. Mas sou a favor da legalização. Você não vê nenhum político defendendo, mas já acontece. Então melhor que seja dentro da lei, nas condições de saúde, do que usar um cabide em casa’.

Questionado sobre o casamento gay, Roger não poupou palavras.

“Quero que se f***, tanto o casamento hétero quanto o gay. Por que o Estado tem que controlar quem se casa ou não? Se eles querem se casar, separar, que o façam. O perrengue, acho, é principalmente o lance dos bens”.

Roger também falou o que pensa sobre o deputado Jean Willys

“Um idiota. Pro BBB talvez fosse inteligente. Só isso já depõe contra o cara. Quer defender os direitos de gays, está certo. Assim como o movimento feminista, tem que forçar. Hoje elas não precisam mais queimar sutiã na praça, mas houve uma época em que precisaram fazer isso. Agora começar a achar que todo mundo é gay não”.

Ele também comentou sobre seu ensaio nu, na revista G Magazine. Ele mostrou não ter problema em falar sobre o assunto e diz que não se arrepende do ensaio.

Nem um pouco. Tudo que faço é muito pensado. Pensei que faria, teria uns dois ou três meses de gozação, mas não imaginava que fosse fazer um programa em que isso seria piada sempre. Tem uma piada recorrente que o Danilo fica com a revista embaixo da mesa e mostra para os convidados. O que é constrangedor realmente. Eu matei a cobra e mostrei o pau, literalmente. Não tenho problema com isso.

Assista à entrevista completa:

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