Festival de Música de Botequim vai homenagear Dorival Caymmi no Morro dos Alagoanos

O choro e o samba de raiz vão tomar contar do Morro dos Alagoanos nos próximos dias 5 e 6 de dezembro (sexta-feira e sábado). Isso porque acontece a 18ª edição do tradicional Festival de Música de Botequim (Femusquim), no campo de futebol da comunidade.

Com muita música, tradicionalmente o evento homenageia uma personalidade do mundo do samba. Desta vez, será lembrado o compositor baiano Dorival Caymmi. A entrada é gratuita.

"Nossa expectativa, como sempre, é bastante positiva em relação a um público conceituado, amante da boa música brasileira, em especial do samba de raiz. A realização do Femusquim é, mais uma vez, uma demonstração do que disse Nelson Sargento - 'O samba agoniza mas não morre'", afirmou o organizador do festival e ativista cultural, Raimundo de Oliveira.

Raimundo destacou que a homenagem a Dorival Caymmi justifica-se pelo excelente músico que foi e pelo fato de que, se fosse vivo, o artista estaria completando 100 anos.

Ele frisou a importância ainda da presença do talentoso sambista carioca convidado Marquinho Sathan, autor de clássicos como "Me engana que eu gosto", "Por incrível que pareça" e "Simples poeta", tendo gravado inclusive com grandes nomes da MPB.

Programação

As apresentações começam na sexta-feira (5), às 20 horas, com show do grupo Samba-R. Às 22 horas, apresenta-se a escola de samba Novo Império e, a partir da meia-noite, sobe ao palco o grupo Samba Sim, Violência Não, com a participação do compositor e intérprete convidado Marquinho Sathan. Durante os intervalos, a animação ficará por conta do grupo Harmonia.

No sábado (6), a festa começa às 19h30, com Samba de Quintal. Às 21h30, sobe ao palco Mara Velloso e Banda. Na sequência, às 23 horas, apresenta-se Rogerinho do Cavaco. Para o encerramento, à meia-noite, Leandro Mello e Banda.

Dorival Caymmi

Dorival Caymmi (1914-2008) nasceu em Salvador (BA), no dia 30 de abril de 1914. Foi cantor e compositor de grandes sucessos, como “Samba da minha terra”, “Marina”, “Samba da Bahia”, “O dengo que a nega tem”, “Saudade de Itapoã”, “Maracangalha”, “Modinha para Gabriela” entre outros, sempre enfocando a cultura, costumes e tradições da Bahia. Em 60 anos de carreira, gravou 20 discos e teve diversas canções gravadas por outros intérpretes.

SERVIÇO
18º Festival de Música de batequim – Femusquim
Onde: campo de futebol do Morro dos Alagoanos
Quando: sexta-feira (5) e sábado (6)
Entrada gratuita