TV Vitória/Record contrata nova apresentadora

A jornalista Andressa Missio, de 34 anos, é a nova estrela do casting de apresentadores da TV Vitória/Record. Andressa, que nasceu em Medianeira, no Paraná, já passou por afiliadas da TV Globo do Paraná e no Espírito Santo, Bandeirantes, CBN, e Globo News.

A apresentadora formada em jornalismo e pós-graduada em agronegócio irá comandar o Fala Manhã em um formato novo que não vai abrir mão da informação, prestação de serviço e participação da audiência.

O jornal online Folha Vitória entrevistou a jornalista que contou como encara este desafio e o que o telespectador pode esperar com o novo Fala Manhã. Confira:

Folha Vitória: Você já passou por várias funções dentro de uma redação de jornalismo. Conte sua experiência.

Andressa Missio: Eu me formei em 2001 na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná. Me formei e já comecei a trabalhar na afiliada da Globo no Paraná, em Cascavel. Trabalhei lá por dez anos. Eu comecei como repórter local e terminei como repórter nacional. Neste tempo que estive na emissora, passei dois períodos em São Paulo na Globo News. Também passei por Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu. Neste período apresentei alguns telejornais. Depois fui para a afiliada da Band, em Cascavel, por um ano e sete meses. Trabalhei como repórter e também era editora-chefe e apresentadora de um programa voltado ao agronegócio. Depois vim para o Espírito Santo.

FV: O Brasil passa por uma crise econômica grave com o aumento da inflação e desconfiança dos investidores. Na sua opinião, qual o papel da mídia neste momento de crise?

AM: Eu entendo que o nosso papel é sempre esclarecer o cenário. Existe uma diferença clara entre boato e notícia, e não podemos nunca perder o bom senso. Isso é uma das características do jornalismo de qualidade, comprometido. Também acho que podemos contribuir mostrando caminhos, por exemplo, histórias de pessoas que estão criando alternativas, novas soluções para superar a crise, ajustes no próprio orçamento.  

FV: Há pouco mais de um ano no Espírito Santo, o que mais te chamou atenção em Vitória?

AM: Bem, Vitória não tem frio [risos]. Lá no Paraná as temperaturas chegavam a 2 graus. As estações do ano são bem definidas, aqui é sempre calor. Mas o que fez a maior diferença é que eu gosto de muito de mar. Em Cascavel, eu morava a 650 quilômetros da praia mais próxima, agora moro a 650 metros. E todo final de semana eu vou para a praia. Morar em Vitória faz toda a diferença por causa disso.

FV: O que você gosta de fazer fora do trabalho?

AM: Todo final de semana eu vou para a praia. Vou para fazer stand up paddle, patinação, gosto muito de fazer slackline também. Gosto de ficar só na areia, amo o ambiente de praia e da qualidade de vida que isso proporciona para a gente. Também adoro fazer pilates, porque me ajudou muito em um problema na coluna que eu tinha. Resumindo, eu gosto muito do contato com a natureza.

FV: Dentre todas as coberturas que fez, qual marcou mais a sua carreira?

AM: Eu já fiz muita coisa desde cobrir visita de presidente até reportagens de comportamento. O que eu gosto mesmo é de ouvir histórias, conhecer pessoas. Está na minha veia ser repórter de rua. É o que eu amo. Uma cobertura que me marcou foi quando fui para o Paraguai cobrir uma chacina que envolveu policiais na região. Foi um assunto terrível que tivemos que abordar e isso me marcou muito. Outros casos que acompanhei, como operações da polícia de combate ao contrabando e ao tráfico de drogas, também me marcaram. Assim como outras reportagens internacionais: sobre a agricultura andina, no Peru; sobre logística nos Estados Unidos e outra sobre o canal do Panamá.

FV: Como você classifica sua vinda para a Rede Vitória?

AM: A minha vinda significa um crescimento na minha carreira. Meu objetivo é que o público se aproxime de mim. Apesar de não ser capixaba, quero me sentir parte desta família, que é a do capixaba. Vou tentar ser uma [risos]. É isso que me fez vir, é o desafio, o novo, sair da zona de conforto. Arriscar faz a gente crescer. Apresentar um programa como o Fala Manhã faz parte deste desafio.

FV: E o ambiente da Rede Vitória? O que achou?

AM: O clima é muito gostoso. A equipe é muito disposta, todo mundo muito empolgado com tudo, de fazer “virar” as coisas, de fazer dar certo. É um ambiente de trabalho gostoso de ficar, todo mundo sorrindo... Mesmo tendo dificuldades a gente passa por cima e bola para frente. É um jornalismo que vai em busca da verdade e está sempre muito próximo das pessoas. Por isso tem a audiência e a credibilidade que tem.

FV: O que o telespectador pode esperar do novo Fala Manhã?

AM: A gente está pensando em alguns quadros diferentes, continuar com entrevistas para aprofundar temas importantes da atualidade, mas também aprofundar assuntos de serviço para o telespectador. A gente vai continuar informando como está o trânsito e o tempo para que o capixaba não saia desprevenido de manhã para ir trabalhar ou para o lazer. Nós vamos continuar com o serviço. Informar se tem alguma greve, se a pessoa tem que desviar no trânsito... Mas também a gente quer aprofundar um tema com muita participação do telespectador. A gente quer que as pessoas participem do programa seja por e-mail, telefone ou redes sociais.

FV: As redes sociais aproximam o telespectador com os jornalistas. Você utiliza muito as redes?

AM: As redes sociais aproximam muito os jornalistas. Eu tenho minha fanpage, gosto muito de interação, adoro receber recados, adoro quando as pessoas falam, 'olha, gostei disso que você falou' ou 'pode melhorar isso’. Adoro receber esse feedback. E isso é muito importante...precisamos conversar com nosso público, entender suas demandas e criarmos juntos o conteúdo. A Rede Vitória tem essa preocupação constante, é um aspecto que diferencia o trabalho aqui.

FV: Quem é Andressa Missio no dia a dia?

AM: Eu sou uma pessoa muito simples, acessível, que gosta de coisas simples, de praia, que não procura nada sofisticado. Que busca pelo bom jornalismo, que se preocupa com a credibilidade. Uma pessoa que quer viver bem e, principalmente, muito família. Abandono qualquer coisa para estar com a minha família.