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Internet faz com que Playboy americana cancele fotos nuas das edições

A circulação da revista americana caiu de 5,6 milhões de cópias em 1970 para 800 mil atualmente. Os executivos disseram que a nudez não faz mais sentido com a internet

A medida faz parte do novo reposicionamento da revista Foto: Reprodução/BBC Brasil

A revista americana Playboy surpreendeu ao anunciar que não vai mais trazer fotos de mulheres nuas. Para o jornal New York Times, os executivos da revista disseram que a nudez não faz mais sentido em ser mantida na revista por conta da internet.

Segundo o jornal, revistas de pornografia, "mesmo as respeitadas como a Playboy, perderam seus valores comercial e de choque e sua relevância cultural". A circulação da revista americana caiu de 5,6 milhões de cópias em 1970 para 800 mil atualmente.

Por outro lado, os editores confirmaram que fotos sensuais serão mantidas na revistas, sem mulheres inteiramente nuas. A decisão pode ter sido tomada no mês passado, durante uma reunião com o fundador da revista e atual editor-chefe, Hugh Hefner.

O CEO da empresa, Scott Flanders, disse que a "conjuntura" teve de ser "superada", pois agora "você está a um clique de distância de todo o conteúdo sexual possível".

Segundo o correspondente da BBC em Nova York, Nick Bryant, o tempo em que a revista trazia entrevistas com personalidades importantes, como Martin Luther King Jr., Malcolm X e Jimmy Carter, já foi superado.

O site da Playboy já havia parado, em partes, de publicar nudez para transferir o conteúdo para as redes sociais. A mudança ocasionou em um aumento na popularidade da revista, que ganhou mais acessos via Facebook e Twitter.

Não foram divulgadas informações sobre a conduta das edições da Playboy em outros países.

Com informações do R7.

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