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'A Visita' marca nova fase do diretor M. Night Shyamalan

Redação Folha Vitória

NOVA YORK - Depois de O Sexto Sentido (1999), M. Night Shyamalan nunca mais conseguiu justificar o título de "sucessor de Alfred Hitchcock", conquistado com a história do menino atormentado por visão de mortos. Exceto por Sinais (2002), no qual ainda exibiu habilidade na condução de um suspense, nada mais deu certo na filmografia do cineasta de origem indiana e naturalizado norte-americano.

Foram tantos tropeços pelo caminho, como A Dama na Água (2006), Fim dos Tempos (2008), O Último Mestre do Ar (2010) e Depois da Terra (2013), que o próprio Shyamalan foi obrigado a repensar a carreira para prosseguir com seu trabalho. "Queria sentir novamente a pureza e o frescor de quem vai à escola, recomeçando como se fosse do zero", recorda ele.

A Visita, que estreia nesta quinta-feira, 26, no Brasil, representa essa mudança de curso, com o diretor de 45 anos voltando às origens e buscando o terror mais psicológico. Para não sofrer interferência, ele mesmo financiou a produção, que custou apenas US$ 5 milhões e já arrecadou mais de US$ 93 milhões mundialmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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