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Conheça o caminhoneiro que se tornou a primeira ring girl transexual do mundo

Filho de um empresário do ramo de transportes, Marcela começou sua transformação em 2007, depois que uma amiga a convidou para participar de um concurso de beleza

A transformação de Marcela começou em 2007 Foto: Montagem/R7

Diferentemente de muitas histórias de homossexualidade que se escuta por aí, Bruno Souza diz que não sofreu preconceito de sua família por se transformar na funkeira Marcela Porto, a Mulher Abacaxi. Aos 33 anos, ela contou que por onde anda todos a tratam muito bem. A mulher-fruta acredita que a aceitação de sua orientação sexual deva vir de "ambos os lados".

—  Muitas transex colocam peito e bunda, mas continuam tendo comportamentos de homens, como querer arrumar briga e xingar os outros quando se sentem discriminadas. Se alguém dá uma risada ou me chama no masculino respondo com educação ou levo na brincadeira e a pessoa acaba virando minha amiga.

Filho de um empresário do ramo de transportes, Marcela começou sua transformação em 2007, depois que uma amiga a convidou para participar de um concurso de beleza.

Marcela diz que também foge das estatísticas que, segundo ela, mostram que 90% dos transexuais precisam se prostituir. 

— Tenho minha frota de caminhões. Além disso, consigo ganhar um bom dinheiro com meus shows. Graças a Deus nunca precisei me prostituir.

Quando não está no palco agitando o público com suas músicas dançantes, Marcela ganha a vida como ring girl. Aliás, ela é a primeira ring girl transexual do Brasil. Antes de encerrar, a mulher-fruta faz questão de deixar claro que não tem nada contra quem se prostitui.

— Muitas não têm a mesma oportunidade que eu tive e acabam indo por esse caminho.

Com informações do Portal R7.

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