Delegação capixaba está no Rio de Janeiro para a 2ª Copa Brasil de Tiro Esportivo Paralimpico

(Foto: André Sobral)

De olhos nos Jogos de Tóquio 2020 o Clube Álvares Cabral implantou um projeto de tiro esportivo. E o Clube já está colhendo resultados, com grandes nomes do tiro esportivo paralímpico, como Eloisa Fernandes e Bruno Stov. E pensando em melhorar os resultados e subir cada vez mais no ranking nacional, a delegação capixaba de tiro esportivo paralímpico está no Rio de Janeiro onde vai disputar até o domingo (17),  a 2ª Copa do Brasil de Tiro Esportivo Paralímpico.

Mário, técnico da equipe,  conta que viajou com sete atletas e cinco staffs. “A delegação capixaba está participando de provas de carabina de ar comprimido e de pistola de ar . O Espírito Santo já possui dois recordes brasileiros , sendo um na pistola de ar e outro na carabina de ar . É medalha de bronze na provas de pistola de ar com Eloisa Fernandes e na carabina de ar, com Bruno Stof. “

Seleção brasileira já está na mira de Eloisa Fernandes (Foto: André Sobral)
Seleção brasileira está na mira de Eloisa Fernandes (Foto: André Sobral)

Confira entrevista com Eloisa Fernandes e Bruno Stof

História

A história do tiro esportivo nos Jogos Paraolímpicos começou em 1976. A primeira edição da modalidade, no entanto, foi disputada apenas por homens. Mas isso não durou muito. Em 1980 as mulheres entraram na briga por medalhas. O tiro esportivo, por sinal, tem um histórico de muitas mudanças ao longo das edições das Paralimpíadas.

Em 1984, ano em que os Jogos foram disputados em duas cidades — Nova York, nos Estados Unidos, e Stoke Mandeville, na Inglatera —, as categorias mistas do tiro esportivo foram retiradas do programa. Oito anos mais tarde, nova mudança. Em Barcelona-1992, as provas mistas retornaram, mas desta vez substituindo as disputas no feminino. O tiro voltou a ter provas masculinas, femininas e mistas quatro anos depois, em Atlanta-1996, formato utilizado até hoje.

A história do Brasil no tiro esportivo paralímpico é mais recente. A modalidade deu seus primeiros passos em 1997, no Centro de Reabilitação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O caminho até as Paralimpíadas foi longo. Participando aos poucos de competições internacionais, o país fez sua primeira aparição nos Jogos em Pequim-2008, com o atleta Carlos Garletti.

Classificação

O tiro utiliza um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos, tanto no individual como por equipes. Dependendo das limitações existentes (grau de funcionalidade do tronco, equilíbrio sentado, força muscular, mobilidade de membros superiores e inferiores), e das habilidades que são requeridas no tiro, os atletas são divididos em três classes: SH1, SH2 e SH3. Mas as competições paraolímpicas incluem apenas as classes SH1 e SH2. A diferença básica entre SH1 e SH2 é que atletas da SH2 podem usar suporte especial para a arma, que obedecem às especificações do IPC. Os atletas da SH3 possuem debilitação visual.

A classificação do Tiro é dividida em três classes principais:

SH1
Atiradores de pistola e rifle que não requerem suporte para a arma

SH2
Atiradores de rifle que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com seus braços e precisam de um suporte para a arma

SH3
Atiradores de Rifle com deficiência visual

Curiosidades

O tiro esportivo teve seis provas mistas nas Paralimpíadas de Londres-2012. Na disputa que mistura atletas do masculino e do feminino, os homens levaram ampla vantagem. Das 18 medalhas que estavam em jogo, 17 foram conquistadas por homens. A única mulher que conseguiu um lugar no pódio nos Jogos de Londres foi a chinesa Cuiping Zhang.

Na prova de 10m de rifle deitado na classe SH1, Zhang somou 705,8 pontos e ficou com o terceiro lugar geral, garantindo a medalha de bronze. O ouro ficou com o francês Cedric Fevre e a prata com o britânico Matthew Skelhon.

Informações Tiro Esportivo: Ministério do Esporte


 

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