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Especialistas do ES analisam opções para novo técnico da seleção brasileira

Após o técnico entregar o cargo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) procura um substituto para a Seleção Canarinho. Entre os cotados, os nomes de Muricy Ramalho, Tite e Luxembrugo

Quem será o novo técnico da seleção brasileira? Foto: Divulgação

Após as vexatórias partidas e eliminação na Copa do Mundo no Brasil, o comandante da Nau Brasileira, Luiz Felipe Scolari, não resistiu aos bravos ventos alemães e holandeses e naufragou. O Brasil terminou em quarto lugar depois de duas derrotas humilhantes: 7 a 1 para a Alemanha na seminifinal e 3 a 0 para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar.

Após o técnico entregar o cargo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) procura um substituto para a Seleção Canarinho. Entre os cotados, os nomes de Muricy Ramalho, atual treinador do São Paulo, e do Campeão Mundial Interclubes de 2012, Tite, aparecem como os favoritos. Mas nem só de brasileiros figuram as listas dos preferidos. Treinadores estrangeiros também são possíveis substitutos de Felipão.

Para o editor de Esportes da Rede Vitória, Rodrigo Ronchi, além de Tite e Muricy Ramalho, o nome de Vanderlei Luxemburgo pode ser uma boa opção. “Nesse cenário que se abriu, o nome do Vanderlei parece ser uma possível solução. O único problema é ele ter foco. É um bom treinador, é bastante tático. Seria uma solução caseira”, diz.

Um dos maiores especialistas de esporte do Estado, Ronchi vê em treinadores sulamericanos uma alternativa de mudança. “Eu acho que hoje não dá mais para termos resistência com técnicos estrangeiros. O Guardiola seria ótimo, mas acho que um técnico europeu seria uma mudança muito drástica. Um técnico sulamericano entenderia mais as nossas características. O Jorge Sampaoli, por exemplo, seria um técnico bom para a seleção brasileira”, explica. 

Para o ex-jogador Geovani Silva, o problema no futebol brasileiro vai além de técnicos. “Nosso maior problema hoje é o Pelé. Não adianta trazermos técnicos revolucionários se uma lei permite que os nossos jogadores vão embora tão cedo. A Lei Pelé é um grande desastre para o futebol brasileiro. As vaias no estádio na final da Copa, ao invés de serem direcionadas a presidente, deveriam ser para o Pelé”, afirma. 

Segundo Geovani, os possíveis nomes brasileiros especulados não resolveriam muita coisa. “Trocar Felipão por Tite ou Mano é trocar seis por meia dúzia. Eles possuem o mesma esquema tático. O Muricy talvez seria um pouco diferente. Minha preferência fica com o Guardiola”, conta.

A CBF busca um técnico para assumir o projeto que levará a Seleção à Copa do Mundo de 2018, mas antes terá os desafios da Copa América do Chile, em 2015, e das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial, que o Brasil voltará a disputar após ser sede do evento. 

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