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Érika Miranda festeja medalha, mas admite vacilo

Redação Folha Vitória

Chelyabinsk, Rússia - A brasileira Érika Miranda festejou a conquista da medalha de bronze no Mundial de Judô, que está sendo realizado na Rússia, em Chelyabinsk, mas admitiu que cometeu um erro decisivo na semifinal, quando vencia o confronto com a romena Andreea Chitu, mas sofreu um ippon a 38 segundos do fim da luta, o que a impediu de lutar a decisão.

"Não posso ficar cometendo erros no final da luta, ainda mais de uma luta dura. Eu vacilei e perdi. Fiquei um pouco abalada mesmo mas tive que dar a volta por cima, engolir o choro e ir buscar minha medalha", disse Érika, que revelou ter recebido apoio psicológico antes da disputa da medalha de bronze do peso meio-leve (até 52 kg).

Assim, a brasileira conseguiu superar a cubana Yanet Bermoy. "Passam muitas coisas na cabeça de quem vai para a disputa do bronze, ainda mais no meu caso que vim de uma derrota. São só dez minutos, o tempo de trocar o quimono e voltar para a luta. Mas a Luciana (Castelo Branco), psicóloga da seleção, faz um trabalho muito bacana. Era o momento, eu tive cabeça e consegui trazer essa medalha", afirmou a brasileira.

E com a vitória, Érika deixou de lado o seu retrospecto negativo diante da adversária para voltar a subir ao pódio em um Mundial de Judô - no ano passado, a brasileira faturou a medalha de prata no Rio.

"Eu não me preocupei com isso (retrospecto) porque eu vim aqui para ganhar, não vim pra escolher adversária. Isso é um erro que muita gente comete. Poderia ser ela ou poderia ser a Hashimoto que minha postura seria a mesma", comentou.

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