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Kalil diz que atrito com Levir Culpi já foi superado

Redação Folha Vitória

Belo Horizonte - O presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, afirmou nesta quinta-feira que o atrito com o técnico Levir Culpi já foi superado. Na semana passada, o dirigente repreendeu o treinador por causa das críticas ao planejamento do clube que Levir fez em entrevista à TV Globo.

"Isso já está resolvido. Eu ainda vou conversar com o Levir. Eu respondi pelo Twitter porque ele falou pela imprensa. E nós estamos de nariz em pé mesmo. Mas como ele falou, nós somos amigos. E eu não guardo raiva de funcionário. Nosso problema já tá resolvido. Depois vamos sentar para falar disso", afirmou o presidente.

Na semana passada, em entrevistas diferentes, Levir afirmou que todos no Atlético-MG estavam de "nariz levantado" quando ele foi contratado em razão da conquista do título da Copa Libertadores em 2013. Depois, criticou o planejamento do clube pela contratação de três jogadores para a lateral esquerda neste ano.

Kalil, então, rebateu em publicações no Twitter. "No Atlético é o seguinte: do porteiro ao presidente se tiver ruim, é só pedir pra ir embora. Sem drama e sem conversinha", escreveu. "Ah! Só fica com nariz em pé quem já ganhou Libertadores", continuou o dirigente.

Depois das provocações de Kalil, Levir minimizou o atrito e afirmou que tinha bom clima dentro do clube. Nesta quinta, foi a vez do próprio presidente colocar panos quentes na troca de declarações polêmicas.

SALÁRIOS ATRASADOS - Kalil também disse nesta quinta que o Atlético está devendo um mês de salário aos jogadores. No entanto, evitou valorizar o atraso. "Vamos pagar um (mês) agora e ficará só outro atrasado", admitiu, antes de justificar as dificuldades vividas pelo clube.

"Nosso problema de dinheiro é o bloqueio. Eles perdoam a dívida do Corinthians, do Flamengo. Mas ninguém se mexeu para a ajudar a gente. Nosso problema são os R$ 60 milhões que eles bloquearam. Já resolvemos um mês, mais meio direito de imagem. Estamos acertando tudo", disse, referindo-se ao bloqueio do dinheiro relativo à venda de Bernard ao Shakhtar Donestk, da Ucrânia, no ano passado. O bloqueio foi imposto pela Receita Federal.

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