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Juíza livra Pistorius de prisão perpétua por assassinato

No dia 14 de fevereiro do ano passado, o atleta assassinou a namorada Reeva Steemkamp. Durante o processo, o sul-africano disse que atirou por confundir Steemkamp com um ladrão

Pistorius foi inocentado de todas as acusações de assassinato Foto: Divulgação

A Juíza sul-africana Thokozile Masipa inocentou, nesta quinta-feira, o atleta olímpico e paralímpico Oscar Pistorius de todas as acusações de assassinato, dizendo que ele não previu que poderia matar alguém na noite em que atirou em sua namorada, Reeva Steenkamp.

Masipa afirmou que a promotoria não conseguiu provas concretas. "O Estado não provou além de qualquer dúvida razoável que o acusado é culpado de assassinato premeditado. Simplesmente não há fatos suficientes para sustentar essa conclusão", disse.

"É evidente que ele subjetivamente não previu isso como uma possibilidade de que iria matar a pessoa por trás da porta, e muito menos a falecida, já que ele pensou que ela estava no quarto", relatou Masipa a um tribunal lotado, enquanto as lágrimas escorriam pelo rosto de Pistorius.

A promotoria disse que Pistorius matou Reeva em 14 de fevereiro do ano passado depois de uma discussão acalorada. O ex-astro dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos alegou que foi um trágico acidente, pois atirou depois de confundi-la com um invasor. Pistorius ainda pode ser considerado culpado de homicídio culposo, se a juíza considerar que o atleta foi negligente quando matou Reeva a tiros.

Após o primeiro julgamento, os envolvidos pararam para almoçar. Esta quinta-feira é o dia final da sentença de Oscar Pistorius, que já perdura por mais de cinco meses. No dia 14 de fevereiro do ano passado, o atleta assassinou a namorada Reeva Steemkamp. Durante o processo, o sul-africano disse que atirou por confundir Steemkamp com um ladrão.

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