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Juiz relata sinalizador e briga na torcida corintiana

Redação Folha Vitória

São Paulo - Os sinalizadores acesos por corintianos e a briga que resultou na prisão de quatro torcedores no fim da partida contra o Grêmio, domingo, no Itaquerão, pode gerar consequências para o time paulista. O episódio foi registrado pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro na súmula do jogo, o que deve gerar denúncia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

"Informo-vos que, aos 43 minutos do segundo tempo a partida foi paralisada por dois minutos devido a sinalizadores acesos na torcida do S. C. Corinthians Paulista e apresentação de uma 'faixa' com os seguintes dizeres: 'CBF e Globo, o câncer do futebol'. Após o apagar dos sinalizadores e retirada da 'faixa', a partida foi reiniciada normalmente", anotou o juiz da partida.

Os sinalizadores foram acesos em comemoração pela vitória iminente que deixava o Corinthians muito perto da vaga na Copa Libertadores. A fumaça, contudo, irritou outros torcedores que estavam sentados em cadeiras próximas e teve início uma briga dentro da própria torcida corintiana. De acordo com a assessoria de imprensa do clube, quatro torcedores foram presos. O árbitro chegou a interromper o jogo para aguardar a fumaça diminuir e deu seis minutos de acréscimos.

A prisão pode agravar a eventual denúncia do Corinthians no STJD porque foi citada pela arbitragem na súmula. "Ao término da partida, nos foi apresentado pelo gerente de segurança do SC Corinthians Paulista uma cópia denominada anexo 'H', contendo relação de envolvidos em ocorrências no policiamento. Referido documento está assinado pelo 1º ten PM CMT do Policiamento sr. Fernando Cezar Camargo", registrou o árbitro. "O documento será encaminhado ao departamento técnico da CBF."

A temporada do Corinthians tem sido marcada pelas repetidos julgamentos no STJD. No mais recente, perdeu mandos de campo por causa de confusão da torcida no clássico com o São Paulo. O clube voltará ao tribunal na quinta-feira desta semana para mais uma definição sobre o "caso Petros".

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