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Levir revela clima de velório no Atlético-MG e minimiza problema físico

Redação Folha Vitória

Belo Horizonte - O técnico Levir Culpi revelou que o ambiente no vestiário do Atlético Mineiro após a derrota por 1 a 0 para o mexicano Atlas, na noite de quarta-feira, no Independência, era de total abatimento dos jogadores, ainda mais que se tratou de um resultado inesperado e que deixou o time em situação complicada no Grupo 1 da Copa Libertadores.

Superado nos dois jogos que disputou no torneio continental, o Atlético-MG é o lanterna da sua chave, ainda sem ter somado pontos, sob grande risco de não avançar às oitavas de final. "Todos estão tristes agora. Lá dentro parecia velório. E uma derrota que ninguém esperava", disse.

Diante do Atlas, o Atlético-MG voltou a sofrer com os vários desfalques por lesão - Marcos Rocha, Douglas Santos, Pedro Botelho, Guilherme, Jô e Lucas Pratto ficaram fora do jogo, lesionados - e ainda perdeu Leonardo Silva durante o duelo. Além disso, o time não demonstrou poder de reação após sofrer o gol do Atlas, marcado por Christian Suárez, aos 41 minutos do segundo tempo.

Levir, porém, evitou culpar o aspecto físico pelo momento ruim do time, defendendo o trabalho do preparador Rodolfo Mehl, que substituiu Carlinhos Neves no início deste ano. "O procedimento na parte física é igual ao do ano passado, não mudou. Acontece que estamos começando a temporada, esse é o problema. Alguns jogadores estão se adaptando", disse.

O Atlético-MG volta a jogar pela Libertadores em 18 de março, quando vai enfrentar o Independiente Santa Fe na Colômbia. O próximo compromisso do time será neste domingo, no Independência, diante do Guarani, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro.

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