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Corinthians lança planos de sócio-torcedor para fãs de baixa e de alta renda

Redação Folha Vitória

São Paulo - O Corinthians lançou nesta quinta-feira, no Itaquerão, dois novos pacotes do Fiel Torcedor com o objetivo de atrair consumidores com alto poder aquisitivo e também de baixa renda e, assim, se tornar o clube com o maior programa de sócio-torcedor do mundo. O time possui hoje 94,2 mil associados e tem como meta superar o Benfica, de Portugal, que conta com 330 mil sócios-torcedores.

"A ideia é crescer o máximo possível e passar todo mundo, inclusive os clubes lá de fora. Sabemos que isso não vai acontecer da noite para o dia, mas a longo prazo o objetivo é ser o maior do mundo e passar o Benfica", disse o diretor de marketing, Marcelo Passos. O Corinthians ocupa hoje a terceira colocação no ranking nacional de sócios-torcedores, atrás de Internacional (130 mil) e Palmeiras (111 mil).

Os planos lançados nesta quinta-feira foram o "Minha Paixão", com mensalidade de R$ 9, e "Minha Nação", atrelado à compra de cativas do Itaquerão. O clube convidou 900 empresários para conhecerem a estrutura do Itaquerão e iniciou nesta quinta-feira a venda de cerca de 7 mil cadeiras no setor Oeste, além de 89 camarotes, com capacidade de variam de 12 a 36 pessoas.

Com a comercialização dos espaços mais nobres da arena quase um ano depois da inauguração da arena, o clube espera aumentar a arrecadação com bilheteria e fortalecer o futebol. Com capacidade para 48 mil pessoas, o Itaquerão tem recebido este ano uma média de 30 mil torcedores por jogo, o equivalente a uma taxa de ocupação de 64% do estádio. Hoje, renda bruta média é de R$ 1,8 milhão por partida.

"Todo dinheiro da mensalidade do Fiel Torcedor vai para o clube e é investido 100% no futebol. Quando eu convoco a torcida para fazer parte do Fiel Torcedor, automaticamente ela está ajudando o futebol do Corinthians. Quando esse torcedor compra ingresso, aí sim o dinheiro do bilhete vai para o fundo que mantém o estádio", disse Passos.

A partir de julho, o Corinthians terá de pagar prestações mensais de R$ 5 milhões referentes aos empréstimos feitos durante as obras do Itaquerão.

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