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Marcus Vicente evita comentar troca na Presidência da CBF

“Não tratamos deste assunto. Ele não estava em pauta”, disse e destacou as quatro principais alterações no estatuto definidas na assembleia extraordinária realizada nesta quinta-feira

O vice-presidente Marcus Vicente (à esquerda) comentou definições tomadas na Assembleia desta quinta-feira Foto: Divulgação

Cotado para assumir a Presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marcus Vicente, que durante muitos anos foi o presidente da Federação Espírito-Santense de Futebol e hoje é um dos cinco vice-presidentes da Confederação, evitou o assunto sucessão e preferiu falar sobre as várias adequações no estatuto tratadas na assembleia extraordinária da entidade, realizada na manhã desta quinta-feira (11).

“Não tratamos deste assunto. Ele não estava em pauta”, disse o dirigente, que destacou quatro principais alterações no estatuto da CBF: a criação de um Conselho Nacional de Clubes e de um Conselho de Ética, a redução do número de mandatos sucessivos à Presidência da entidade e o fim do poder de veto da CBF sobre os Conselhos Arbitrais das séries.

Marcus Vicente explicou o funcionamento do Conselho de Ética, “que irá atuar em casos como os de discriminação dos atletas por questões raciais, por exemplo”. Sobre a redução de mandatos, o vice-presidente comentou a definição tomada na assembleia. “Cada presidente terá direito a reeleger-se apenas uma vez, não poderá participar de mais de duas eleições seguidas”, afirmou.

Sobre as mudanças no Conselho Arbitral, que dá aos clubes uma maior participação na elaboração dos campeonatos nacionais sem o veto da Confederação, Vicente destacou que a definição do calendário ainda é de responsabilidade da CBF.

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