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Mano revela 'sensação gostosa' após empate no clássico, mas reclama do árbitro

Mesmo tão próximo da vitória, Mano Menezes saiu de campo satisfeito com o desempenho de seus comandados, tanto que revelou uma "sensação gostosa"

Redação Folha Vitória
Mano satisfeito após empate no clássico Foto: R7

Belo Horizonte - O Cruzeiro vencia o clássico com o Atlético-MG, no último domingo, até os 43 minutos do segundo tempo, quando Carlos marcou de cabeça e selou o 1 a 1. Mesmo tão próximo da vitória, Mano Menezes saiu de campo satisfeito com o desempenho de seus comandados, tanto que revelou uma "sensação gostosa" após o apito final.

"Terminamos o jogo com uma sensação gostosa de termos feito um bom clássico. Eu disse isso aos jogadores. Senti no semblante deles um olhar de frustração, porque deixamos escapar o resultado no final em duas oportunidades, quando sofremos o gol de bola parada, porque descuidamos um pouco da marcação, e depois quando tivemos a penalidade máxima a favor, que poderíamos ter feito o 2 a 1", disse.

Mas nem tudo foi motivo de comemoração para Mano. O treinador não escondeu a insatisfação com a atuação do árbitro Leandro Pedro Vuaden. Para ele, o juiz ignorou um pênalti cometido por Leonardo Silva, que tocou com a mão na bola ainda na primeira etapa.

"Quando voltei, tinha feito um pacto comigo mesmo de não falar de arbitragem. Mas me preocupa um pouco na medida em que vi uma penalidade máxima na quinta-feira (contra o Flamengo), no Maracanã, que pareceu um golpe de judô, e que não foi marcada para a gente. Hoje eu vi um soco na bola, no primeiro tempo, e novamente não foi marcada a penalidade máxima para a gente", disse.

O treinador ainda pediu algum tipo de atitude da CBF. "Queria chamar a atenção, porque não dá para você ficar aceitando erros absurdos. Quando nós erramos absurdamente, nós somos cobramos por isso. Quando os jogadores erram, são cobrados por seus erros. Não pode deixar de dizer que está satisfeito com esse tipo de postura, porque isso muda a história de um jogo de futebol. Não quero a favor o que não é nosso, mas os cruzeirenses têm que cobrar o que de direito é nosso."

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