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Renault assina carta de intenções para comprar a Lotus e fica perto de volta à F1

Redação Folha Vitória

Paris - O retorno da Renault à Fórmula 1 como uma equipe parece iminente após a fabricante francesa anunciar nesta segunda-feira planos para comprar uma participação que a deixaria no controle da endividada equipe Lotus.

A fabricante francesa disse em um comunicado que assinou uma carta de intenções com os proprietários da equipe Lotus "sobre a potencial aquisição pela Renault de um controle acionário da Lotus". A Renault, que tem realizado conversações para comprar a Lotus há vários meses, acrescentou esperar que um acordo seja finalizado em breve.

"O Renault Group e a Gravity Motorsports irão trabalhar em conjunto nas próximas semanas para eventualmente transformar este compromisso inicial em uma transação definitiva desde que todos os termos e condições sejam preenchidas entre eles e as outras partes interessadas", disse a Renault.

O anúncio da Renault veio horas antes de uma audiência judicial envolvendo a Lotus ser novamente adiada. O caso em Londres sobre impostos não pagos tinha o potencial de desencadear a nomeação de administradores financeiros para a equipe endividada, mas uma aquisição provavelmente evitará essa necessidade. O adiamento de dez dias foi o terceiro atraso na audiência.

A Renault deixou de ter uma equipe na Fórmula 1 após a temporada de 2008 e, desde então, vinha atuando como uma fornecedora do motores, ajudando a Red Bull a ganhar quatro sucessivos campeonatos, entre 2010 e 2013. Ele também cede propulsores para a equipe Toro Rosso.

"A assinatura desta Carta de Intenções marca a primeira etapa no sentido do projeto da equipe Renault a partir da temporada 2016, assim, estendendo os 38 anos de compromisso da marca com o principal campeonato de automobilismo do mundo", disse a Renault.

O retorno da Renault para a Fórmula 1 representaria um grande impulso para o esporte em um momento de incertezas da categoria, que vem sendo dominada pela Mercedes, enquanto a McLaren sofre para ser competitiva e a Red Bull ameaça deixar o campeonato após ficar para trás dos seus grandes rivais.

Além disso, com a Renault, a Fórmula 1 passaria a ter em seu grid três equipes fabricantes de motores - as outras são a Ferrari e a Mercedes.

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