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Corinthians diz que não 'pecou por inércia' ao perder revelação da base

Revelado como craque, Vitor Moura, o Vitinho, tinha contrato de formação apenas até 4 de janeiro. A diretoria tinha até um dia antes para oferecer um contrato profissional e não o fez

Redação Folha Vitória
Craque das categorias de base do Corinthians, Vitinho irá para o Manchester City Foto: Reprodução Facebook

São Paulo - O Corinthians deixou escapar aquele que era visto internamente como o craque das categorias de base do clube. Vitor Moura, o Vitinho, tinha contrato de formação apenas até 4 de janeiro. A diretoria tinha até um dia antes para oferecer um contrato profissional e não o fez. Agora, qualquer clube do mundo pode assinar com o jogador sem que o Corinthians fique com um centavo pelo jogador.

A história ganhou repercussão na terça-feira, quando veio a público em reportagens de diversos órgãos da mídia esportiva. Nesta quarta, o Corinthians emitiu nota oficial para explicar a situação e disse que "nunca pecou por inércia na condução de negociações para efetuar esse tipo de contrato".

De acordo com o Corinthians, o clube conversava sobre Vitinho "há muito tempo". "Desde o ano passado, 2015, o clube sinalizou a vontade de exercer o direito de firmar o primeiro contrato profissional, junto ao empresário Nick Arcuri. O Corinthians em momento algum abandonou a negociação e, inclusive, acompanhou o período de experiência do atleta com o Manchester City, enviando um representante do clube para a Inglaterra", diz o clube paulista.

Ainda segundo o comunicado do Corinthians, o clube e Nick vinham tratando do assunto, "mesmo sem chegar a números definitivos, atendendo pedidos como a ida do jogador ao Manchester City e adiando a definição do caso conforme solicitado pelo próprio Nick Arcuri". O Corinthians alega, entretanto, a negociação "virou uma forma de pressão em termos que não possibilitam por parte do clube uma margem de negociação".

Sem dar detalhes da negociação, o Corinthians indica, na nota, que o empresário fez uma pedida fora da realidade para que o jogador permanecesse no Parque São Jorge. Por conta do acordo de cavalheiros firmado pelos principais clubes do País, ele dificilmente terá mercado em qualquer rival e pode acabar no exterior.

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