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Infantino garante que terá votos da Conmebol na eleição da Fifa

Redação Folha Vitória

Zurique - Candidato à presidência da Fifa, Gianni Infantino garantiu nesta quarta-feira estar seguro de que o apoio prometido pelos dez países que compõem a Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol, será confirmado na próxima sexta, quando a votação for realizada.

Apesar do apoio declarado, o presidente da Federação Paraguaia de Futebol, Ramon Gonzalez, disse na última terça-feira que os dez países-membros vão "chegar a um acordo em nossa próxima reunião". Os dirigentes tem um encontro marcado para a esta quinta-feira.

Infantino disse em entrevista à agência de notícias Associated Press que ele olhou nos olhos dos eleitores e garantiu que não vai perder esses votos. "Eu não tenho absolutamente nenhuma dúvida sobre a Conmebol", afirmou. Há informações, porém, de que a CBF, por exemplo, poderia mudar o seu voto para ficar no lado "vencedor" da eleição.

Os dez votos prometidos ao secretário-geral da Uefa durante o Congresso da Conmebol, em 28 de janeiro, são um das garantias dadas pela equipe de campanha de Infantino de que ele será o principal adversário do xeque bareinita Salman Bin Ibrahim Al-Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol, na disputa pelo comando da Fifa.

Infantino também rebateu as declarações de Salman de que levará a Fifa à falência por causa da promessas de elevação dos pagamentos regulares às associações filiadas.O candidato do Bahrein estimou até um valor para o futuro déficit da entidade: US$ 560 milhões (aproximadamente R$ 2,215 bilhões).

O secretário-geral da Uefa prometeu recentemente oferecer US$ 5 milhões (R$ 19,8 milhões) aos 209 membros filiados à Fifa para investir em projetos de desenvolvimento. Trata-se de aumento considerável em comparação aos US$ 2,05 milhões (R$ 8,11 milhões) distribuídos às associações entre 2011 e 2014.

De acordo com Infantino, a melhora da imagem da Fifa permitirá a elevação das receitas da entidade, o que o fará cumprir a sua promessa. "Uma vez que a imagem e a reputação da Fifa sejam reconstruídas, será mais fácil gerar mais receita e ter mais fundos à nossa disposição para o desenvolvimento do futebol, que é o que a Fifa deveria fazer", disse.

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