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Zé Ricardo explica mudanças e Muralha sai como herói do Flamengo

Sobre a escalação de Muralha no lugar de Paulo Victor, o técnico argumentou que o goleiro titular viajou com a delegação mesmo sentindo dores na coxa

Redação Folha Vitória
Substituindo Paulo Victor, lesionado, goleiro reserva do Fla fez sucesso com a torcida Foto: Reprodução/Instagram

Campinas - O técnico estreante Zé Ricardo não escondia a satisfação por começar com o pé direito no comando do Flamengo após a vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, neste domingo, em Campinas. Mas ele mostrou humildade dando os méritos aos jogadores, embora espere ter novas chances para mostrar seu potencial e, quem sabe, ser efetivado no cargo.

"Apenas posicionei o time à minha maneira e tomei algumas decisões em algumas trocas de jogadores. Mas tivemos dois dias para tentar passar confiança e tranquilidade aos jogadores. Fiquei feliz porque o time manteve sempre a organização em campo, mesmo quando perdemos o Fernandinho, expulso", afirmou.

"A gente precisava ter uma equipe bem posicionada porque a Ponte Preta é muito forte em sua casa, principalmente pelas laterais. Por isso, fiz estas alterações táticas, com três homens no meio de campo e outros três marcando a saída de bola deles", explicou.

Zé Ricardo disse que já esperava uma partida equilibrada e lembrou que os três gols saíram em bolas paradas. Na análise do jogo, deu méritos à Ponte Preta, que começou melhor "porque construiu melhor a partida". Mas, valorizou o poder de reação dos jogadores. "Melhoramos e viramos o placar. No segundo tempo, a gente estava melhor até a expulsão do Fernandinho. Daí, nós tivemos que nos fechar e segurar o resultado."

Sobre a escalação de Muralha no lugar de Paulo Victor, o técnico argumentou que o goleiro titular viajou com a delegação mesmo sentindo dores na coxa. "Ele até poderia ir para o jogo, mas à noite ainda sentia dores e achamos melhor poupá-lo. Tanto que trouxemos o terceiro goleiro, caso fosse necessário". Muralha entrou bem e saiu de campo aos gritos da torcida "porque ele estava bem preparado e a gente sabia da pressão inicial da Ponte Preta".

"Todo mundo se juntou e se dispôs a correr", disse Muralha, esperando continuar como titular. Willian Arão, que foi o capitão do time, deixou o campo satisfeito e disse que a vitória foi do coletivo. "Acho que nossa reação começou no jogo anterior, quando fomos buscar o empate com a Chapecoense. Mas o time teve muita raça lá em Volta Redonda e volta agora a mostrar união."

O interino Zé Ricardo aposta no "bom trabalho e na qualidade de todo o grupo" para se estabilizar e ganhar força nas próximas rodadas. A partir daí, a diretoria deve se posicionar sobre sua permanência.

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