Esportes

Andreia Bandeira tenta garantir ao menos bronze no boxe feminino do Rio-2016

Redação Folha Vitória

Rio -

Depois de Robson Conceição garantir a única medalha do boxe masculino no Rio-2016, nesta quarta-feira é a vez de Andreia Bandeira tentar ser a segunda boxeadora mulher do País a alcançar o pódio em Jogos Olímpicos. Ela sobe ao ringue às 15 horas, novamente no Pavilhão 6 do Riocentro, contra Qian Li, da China, pelas quartas de final da categoria até 75 kg. Se vencer, chega à semifinal e garante ao menos uma medalha de bronze. Até aqui, só fez uma luta, contra a panamenha Atheyna Bylon, a quem venceu por uma discutível decisão dividida dos jurados.

“Quero fazer minha história, meu nome, na minha casa. Para o boxe e para mim vai ser muito importante. Essa medalha seria muito importante para o Brasil e para o boxe em geral”, apostou Andreia Bandeira, boxeadora de 29 anos que teve dificuldades para se classificar à Olimpíada. A principal candidata a representar o País na categoria era Flávia Figueiredo, que sofreu uma fratura na mão às vésperas do Pré-Olímpico das Américas.

Andreia Bandeira ficou com a vaga, mas caiu na segunda rodada da competição. Depois, repetiu o resultado no Mundial, também classificatório, e só chegou ao Rio-2016 porque a norte-americana Clarissa Shields venceu o Mundial e abriu mais uma vaga para as Américas. Durante o processo de classificação, só ganhou duas lutas, uma delas exatamente diante de Bylon.

Criada no Jardim Ângela, bairro humilde da zona sul de São Paulo, Andreia Bandeira está no boxe desde os 15 anos e há pelo menos sete faz parte da seleção permanente.

A lutadora esteve em quatro Mundiais, de 2010 a 2016, mas nunca se destacou. Agora, busca repetir o feito de Adriana Araújo, que também precisou apenas de duas vitórias para conseguir a medalha de bronze entre as atletas de até 60 kg nos Jogos de Londres, em 2012. Nos Jogos do Rio, a baiana perdeu na estreia para a finlandesa Mira Potkonen.

Pontos moeda