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Cicero mostra apoio a Ceni e vê grupo fechado: 'É um dos melhores que trabalhei'

Após repercussão do "caso da prancheta", Cícero concede entrevista e disse que existe a tentativa de encontrar um prejudicado pela fase ruim em que a equipe passa

Redação Folha Vitória
Cícero reforçou parceria com o técnico Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo - O meia Cícero, um dos líderes do elenco do São Paulo, demonstrou apoio ao técnico Rogério Ceni nesta quarta-feira e garantiu que a relação com o comandante é ótima. Para ele, as críticas estão aparecendo por causa das recentes eliminações do time em três competições diferentes. Na sua avaliação, existe a tentativa de encontrar um culpado para o momento ruim da equipe.

"Quando as coisas não começam dar certo, tentam encontrar algum culpado. A gente tem de estar unido. Só nós podemos sair numa situação dessa. Em 2012 tive um ambiente muito bom aqui no São Paulo e esse grupo é um dos melhores que trabalhei na minha vida. Não tem vaidade, todo mundo brinca, então temos condições de nos fechar para sair disso", disse.

Em um dia de folga do elenco, Cícero pediu para dar entrevista por causa da repercussão do "caso da prancheta". O jogador teria sido atingido pela prancheta do técnico Rogério Ceni no intervalo do jogo contra o Corinthians, pelas semifinais do Campeonato Paulista, no Morumbi. Isso teria estremecido a relação dos dois. Cícero negou.

"No intervalo do jogo, a gente estava chegando, isso é algo natural que acontece em vários outros lugares. Rogério deu um chute no quadro que usa para dar explicações para a gente e acabou pegando em mim, resvalando no meu pé. Isso é uma forma de sacudir o vestiário. Já presenciei situações de jogador chutar copo de água, é algo natural do futebol. Criaram um bicho de sete cabeças, não tem nada a ver", avisou.

Ele assegurou, inclusive, que está fechado com Ceni no comando do time. "Quem sou eu para confrontar o maior ídolo da história do clube. Ele é referência para todos nós, temos muito para aprender com ele, o trabalho dele é bom. O Rogério brigou para mim estar aqui, ele é um mito no São Paulo. É mais fácil eu jogar um baralho com ele na concentração do que ter uma discussão dessa. Temos muito a aprender com ele. Temos que ter essa gana de ganhar com ele."

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