Líder em Construção Civil

Rodrigo Barbosa Gomes
GRAND CONSTRUTORA

Rodrigo Barbosa Gomes é diretor-presidente da Grand Construtora e economista formado pela Ufes. Atua no ramo da construção civil há 20 anos e está há quatro à frente da Grand Construtora.

O que é ser líder e o que é preciso para se tornar um?
Ser líder exige um conjunto de ações: sua crença, equilíbrio, clareza, frieza etc. Mas o grande destaque de um líder é sua capacidade de convencimento de toda equipe dos seus objetivos e suas metas. Afinal, sozinhos não somos nada.

Qual é o papel do líder para os liderados e para o bom andamento da organização?
O principal papel do líder é o convencimento de toda equipe de suas metas. Feito isso, e com uma boa equipe, o líder nada mais é do que o ponto de equilíbrio de uma instituição. Na verdade, nem vejo meus colegas como liderados. Afinal, criamos juntos, eles executam e discutimos o resultado.

O que torna um líder melhor? Como evoluir na liderança?
O que acredito ser bom para um líder são, principalmente, o respeito pelo próximo e a verdadeira crença da importância de todos, sem exceção, dentro de uma empresa.

O que te transformou em um líder reconhecido não só pelos liderados, mas pela sociedade em geral?
Nestes três últimos anos, em particular, acredito que o grande peso esteja no fato de eu sempre acreditar na recuperação do nosso país. Continuo trabalhando, lançando, divulgando e entregando empreendimentos mesmo neste quadro negativo de nossa economia e política. E isso só é possível com muito equilíbrio e boas pessoas a sua volta.

O que te move, o que te inspira e o que te indigna?
O que me move é a constante busca do novo, do diferente. A grande maioria das pessoas, quase na sua totalidade, veem no lucro financeiro o único resultado positivo do seu trabalho. Desconhecem, no entanto, o “lucro emocional” que obtemos quando sonhamos, acreditamos e executamos um novo. O que me indigna é estarmos em 2017 e ainda termos o poder público, mesmo inchado, não caminhando ao lado da produção, a verdadeira geradora de riquezas.

Qual é o papel do líder nestes tempos de crise de representatividade que temos vivido?
A crise de representatividade é secular. O que difere esta das demais é o grau de intensidade e expressividade. Portanto, assim como as outras, esta crise também vai passar. Diante do esfriamento da economia e consequente sobra de tempo de toda a equipe, passamos a trabalhar o redimensionamento da empresa e a melhoria das normatizações, tornando-nos mais eficazes e prontos para o certeiro reaquecimento da economia.

 

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