Fórum da Comunicação Capixaba renova esperanças

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Fórum da Comunicação Capixaba renova esperanças – Em julho deste ano foi criado o Fórum da Comunicação Capixaba (FCC), com representantes do Sinapro-ES, da Abap-ES, do Sertes, do Sindijores, de diversos veículos e produtoras. A proposta do FCC é unir o mercado, trazendo mais força e representatividade para agências, produtoras, veículos, gráficas e outras instituições voltadas para o desenvolvimento da comunicação no estado. O resultado dessa união já está nas ruas: o lançamento de uma campanha que visa minimizar os reflexos da crise atual, mostrando a importância de se investir no próprio negócio e se atravessar a crise com otimismo, já que se lamentar não é a solução.

luiz-roberto-cunha-da-Danza A concepção da ideia e a criação do Fórum  –  A iniciativa saiu do publicitário Luiz Roberto Cunha, (foto) principal executivo da agência Danza e atual presidente do Sinapro-ES –  Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Espírito Santo, espelhado num bom exemplo e bem sucedido de Santa Catarina, hoje referência para nós, que, vendo a situação que estamos vivenciando, do mercado em baixa e uma crise de otimismo nos empresários dos diversos setores, reflexos do momento político e econômico por que passamos, alguma ação precisava ser iniciada para tentar diminuir os rumores e a quebradeira que se vislumbrava no mercado.

A campanha do FCC concebida pela Danza – Para isso, a campanha gira em torno de um personagem, o Agenor, que estava sendo enganado e machucado pela Denise, mas que olhou pra frente com coragem e conseguiu mudar a situação. Idealizada pela Danza, produzida e veiculada num esforço conjunto de produtoras e veículos, a campanha aborda um tema sério, presente na mídia diariamente, mas com leveza e descontração, com uma abordagem otimista, no mesmo tom que se sugere para os investimentos do mercado.

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Fórum da Comunicação Capixaba  – pode se dizer que foi uma boa iniciativa que reunir  quase todos os atores da comunicação no Espírito Santo,  as grandes redes de comunicação, os jornais, as revistas, mídia exterior, produtoras de áudio e vídeo,  o  Sinapro-ES, a Abap-ES ,  o Sertes, o Sindijores, e outras entidades representativas a sentarem em torno de uma grande mesa para mais um desafio. Atravessar a crise sem perder o rumo dos negócios. Naquela reunião o objetivo da criação do Fórum da Comunicação Capixaba era o de unir o mercado em torno de ações e uma campanha que visasse  incentivar o otimismo no futuro e tentar diminuir o pessimismo e os reflexos da crise institucional, econômica e política que o país atravessa. Na foto, os presentes na reunião que aprovou a criação do FCC e a primeira parte da campanha.

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Chega de Chororô e vamos ser otimistas  – Como diz o anúncio que faz parte da primeira etapa da campanha do FCC, “Oferecer o lenço é melhor que ser mais um a chorar. É hora de arregaçar as mangas e investir. Investir seu tempo e seu orçamento. Colocar sua marca, sua empresa, seu produto, seu serviço na rua para todo mundo ver.  Ser visto é ser lembrado. E, no momento atual, se retrair e se esconder não é um bom negócio.  Haverá uma seleção natural e você não pode ficar para trás. É hora de se fortalecer, não se deixar abater e nem ficar imobilizado diante das incertezas. Anuncie e verá a solução.“ Ou vencerá o vendedor de lenços.

Carta do Fórum da Comunicação Capixaba – Das diversas reuniões e discussões no grupo que forma e dá vida e forma ao Fórum da Comunicação Capixaba, nasceu também a necessidade de se formatar um documento que sirva de base oficial para os atos e as ações que serão intensificadas a partir da formação deste Fórum permanente para pensar as melhorias para o mercado. Abaixo, transcrevemos a Carta do FCC e os objetivos, princípios  e as entidades que respaldam o FCC.

A Carta do Fórum da Comunicação Capixaba –Os membros do Fórum permanente da Comunicação Capixaba, movimento institucional sem cunho político que juntos empregam 14.800 colaboradores diretos e 1,6 bilhões de reais em faturamento, equivalente a 1,5% do valor adicionado bruto da economia capixaba (Dados de 2012 – Contas regionais do IBGE). manifestam no presente documento o pensamento e ideário que regem a atuação das entidades representativas, veículos de comunicação, agências de propaganda, empresas de eventos e agências de promoção, agências de comunicação, agências digitais, indústria gráfica, empresas de audiovisual, institutos de pesquisa e outros fornecedores de mão de obra especializada do Estado do Espírito Santo.

OBJETIVO

O Fórum tem por objetivo a união da Indústria da Comunicação do Estado  do Espírito Santo, para o fortalecimento, a valorização e a priorização dos fornecedores e profissionais locais, que geram emprego, renda e o recolhimento de impostos no Estado.

PRINCÍPIOS

• Promover o desenvolvimento do mercado de comunicação do Espírito Santo, com a defesa de seus legítimos interesses;

• Promover a integração institucional entre os agentes do mercado de comunicação do Espírito Santo;

• Valorizar o investimento publicitário privado, fator de dinamização da economia e dos negócios, como instrumento de desenvolvimento do Espírito Santo;

• Valorizar o investimento publicitário público como ferramenta de democratização da informação e transparência da administração;

• Fortalecer e consolidar a presença da indústria de comunicação do Estado e sua capacidade de gerar desenvolvimento, emprego e renda, com a valorização dos profissionais que atuam no mercado de comunicação.

• Defender os valores éticos e morais estabelecidos pelos códigos e normas das instituições reguladoras das atividades de comunicação em todas as suas vertentes;

• Defender a livre iniciativa e a liberdade de imprensa em respeito às leis e aos princípios das instituições democráticas.

Assim, as entidades unidas signatárias deste documento, propõem através do entendimento, promover o desenvolvimento e o crescimento contínuo do Espírito Santo

COMPOSIÇÃO DO FÓRUM DA COMUNICAÇÃO CAPIXABA

O Fórum da Comunicação Capixaba (FCC) é composto pelas seguintes organizações:

– SINAPRO-ES (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Espírito Santo)
ABAP-ES (Associação Brasileira das Agências de Propaganda – ES)
ABEOC (Associação Brasileira de empresas de eventos – ES)
CENTRAL DE OUTDOOR-ES
SERTES (Sindicato das Empresas de rádio e Televisão do Estado do Espírito

Santo)
SIGES ( Sindicato da Indústrias Gráficas do Estado do Espírito Santo)
SINDIJORES (Sindicato dos Editores de Jornais e Revistas do Estado do Espírito Santo)
SEPEX-ES (Sindicato das Empresas de publicidade exterior do Estado do Espírito Santo)
SINDIPROM (Sindicato das Empresas de Promoção do Estado do Espírito Santo)
ABRADI – ES (Associação Brasileira de Agentes Digitais)

 

ABD&C/ES – Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-Metragistas do Espírito Santo

 

SINAES – Sindicato da Indústria  Audiovisual do Estado do Espírito Santo
SINDIPROPAG (Sindicato dos Trabalhadores em Agências de Propaganda e Publicidade é Similar do Estado do Espírito Santo)

PAULO GIOVANNI_O NEGÓCIO É A ALMA DA PROPAGANDA

 

O negócio é a alma da propaganda – com este título, o publicitário e executivo Paulo Giovanni, (foto) Chairman da Leo Burnett Tailor Made e das agências PWW no Brasil, deixa para todos nós um artigo publicado no jornal PropMark, edição de 24 de agosto, com o objetivo de dar uma sacudida e não se entregar ao mar de pessimismo que hoje permeia o mercado e fazer com que cada um pense melhor no negócio de cada cliente para que o seu negócio também não entre em crise. Vale uma reflexão.

O negócio é a alma da propaganda por Paulo Giovanni

 “É um pensar no negócio do cliente, mais do que nunca”

Os tempos não estão fáceis para ninguém, e disso não há a menor dúvida, mesmo para quem não costuma acompanhar as estatísticas de PIB, desemprego, juros, inflação ou do meu querido Vasco da Gama. Mas não é se entregando a um oceano de pessimismo que vamos conseguir enfrentar a crise que estamos vivendo.

Para ficar apenas no nosso negócio, o da comunicação, seja ela dirigida às massas, ou a nichos específicos, acho que é chegada a hora de mudar um famoso slogan cunhado muitos anos atrás.

Todo o mundo já ouviu falar que a “propaganda é a alma do negócio”. Pegando uma carona no comentário do meu amigo e sócio Marcello Magalhães, acho que a citação merece uma releitura por conta do momento que a nossa economia, como um todo, atravessa. Para mim, a frase da hora é: “O negócio é a alma da propaganda”.

É um pensar no negócio do cliente, mais do que nunca. É um arregaçar de mangas e transpirar de esforços, intelectual e físico, para fazer aquilo que tem que ser feito – impulsionar as vendas, as marcas, as ativações e avançar o quanto der em market share, em share of mind e outros conceitos e medições de evolução de negócios.

A propaganda em si não faz milagres. Se a agência não estiver 100% alinhada com os objetivos de negócio do seu cliente, se ela não for mais negócio do que propaganda, estará fadada ao insucesso.

A campanha publicitária tem que ser a ponta de um iceberg, ou seja, o que se vê é apenas um pequeno pedaço do todo. Debaixo d’água está a parte maior, que precisa ser um profundo conhecimento da agência sobre o negócio do seu cliente: desde a concepção de um serviço ou produto, sua confecção, distribuição, comercialização e exposição ao consumidor, além, é claro, de fazer um constante acompanhamento da concorrência.

Temos, cada vez mais, que entender profundamente do negócio dos clientes. Temos que ter “dor de dono”. Temos que desenvolver ações sob medida e fazer costuras ajustadas de acordo com a necessidade de cada um deles, que deve ser única e não uma produção em série. Essa é a proposta que em 2011 levamos para a Leo Burnett: ser Tailor Made.

Concordo que no mundo em que vivemos as mídias digitais, as redes sociais, os smartphones e a internet exercem um papel crucial. Mas, por favor, não vamos nos esquecer da importância dos jornais, das revistas, das rádios, dos folhetos e encartes, do outdoor e, claro, das TVs pagas e abertas.

É hora de pensar holisticamente. Num momento de crise toda ajuda é importante, e isso vale também para a mídia. Não há uma melhor do que a outra. Todas serão importantes se adequadas às necessidades dos nossos clientes. Por isso, o negócio é a alma da propaganda.

Crise também pode ser sinônimo de oportunidade. Que o diga Leo Burnett, que há 80 anos abriu as portas de sua agência em meio à Chicago envolta na depressão americana dos anos 1930, quando metade da população ativa estava desempregada. Hoje, a Leo Burnett é uma das cinco maiores agências do mundo, possui mais de 12 mil colaboradores e atende a seus clientes em 85 países.

É como diz o meu amigo Fernando Tigre: “No mar revolto é que se conhecem os bons marinheiros”.

Paulo Giovanni é Chairman da Leo Burnett Tailor Made e das agências PWW no Brasil

 

 

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