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Câncer de pulmão deve atingir 400 capixabas até o final deste ano

Embora o cigarro seja o maior vilão, esse tipo de neoplasia também pode ocorrer em não fumantes. Os tabagistas têm um risco maior para desenvolver a doença

Embora o cigarro seja o maior vilão, esse tipo de neoplasia também pode ocorrer em não fumantes Foto: R7

O câncer do pulmão está entre os tipos de tumores que mais matam em todo o mundo. É, também, um dos tipos mais comuns e graves, atingindo aproximadamente 27 mil brasileiros todos os anos. O tabagismo é um dos principais responsáveis pela doença, que, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) atingirá até o final do ano cerca de 480 capixabas, sendo que 50 somente na capital.

Embora o cigarro seja o maior vilão, esse tipo de neoplasia também pode ocorrer em não fumantes. Os tabagistas têm um risco maior para desenvolver a doença, mas a exposição passiva à fumaça do cigarro e o histórico familiar são outras problemáticas para o seu desenvolvimento.

Sintomas devem ser observados com cautela

Perda rápida de peso sem nenhum motivo aparente, tosse (com presença de sangue no escarro), falta de ar, chiado no pulmão e dor no peito são sintomas da doença. Há situações em que o paciente não sente absolutamente nenhum destes sintomas na fase inicial.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce pode ser realizado com o auxílio de exames periódicos. Em casos de suspeitas, o especialista poderá recomendar exames como Raio X simples  e/ou tomografias computadorizadas de tórax e, caso indicado, biopsias de lesões suspeitas.

Prevenção

De acordo com Morgana Stelzer Rossi, oncologista da Medquimheo, a melhor opção para evitar a doença é evitar o consumo de tabaco. “Além do câncer, a substância é responsável pelo desenvolvimento de mais de 50 transtornos, entre eles: hipertensão arterial, úlcera no sistema digestivo, infertilidade e até complicações na gravidez”, comenta a oncologista.

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