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Merendeiras e profissionais de limpeza de VV fazem protesto

Com cartazes e fazendo barulho, os profissionais fizeram um protesto em frente à sede da Prefeitura de Vila Velha. Cerca de 120 merendeiras participaram da manifestação em Coqueiral

120 profissionais de serviços gerais e merendeiras foram ao protesto em frente à prefeitura Foto: TV Vitória

Trabalhadores do setor de serviços gerais e merendeiras, que atuam em empresas contratadas pela Prefeitura de Vila Velha, protestaram na manhã desta quarta-feira (30), em frente à sede da prefeitura do município, no bairro Coqueiral de Itaparica. Além de reivindicações, os trabalhadores fizeram denúncias de ilegalidades.

Com cartazes e fazendo barulho, os profissionais fizeram um protesto em frente à sede da Prefeitura de Vila Velha. Cerca de 120 merendeiras e trabalhadores do setor de serviços gerais participaram da manifestação.

O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Pública no Estado do Espírito Santo (Sindilimpe-ES) para pedir melhores condições de trabalho, além de um aumento no valor da cesta básica. "Estamos pleiteando uma cesta básica de R$ 450 porque hoje recebemos só R$ 200 de cesta", diz a diretora do Sindilimpe-ES, Maísa Oliveira.

Além disso, os funcionários pleiteiam ter um plano de saúde. A diretora do sindicato afirma que os trabalhadores que apresentam atestado médico têm o dia descontado. "Quando a gente dá um atestado médico porque precisamos levar alguém da família para o médico, somos descontados R$ 60 um dia e R$ 120 dois dias", conta Maísa.

A prefeitura de Vila Velha informou em nota que as aulas nas escolas da rede municipal foram mantidas normalmente, mesmo com o protesto. As questões trabalhistas devem ser vistas com a empresa terceirizada Serdel, responsável pela categoria. 

De acordo com a Serdel, não é uma greve, mas uma paralisação. “Resolveram paralisar as atividades de preparo de limpeza e preparo de alimentos nas escolas municipais para reivindicar melhorias em determinados benefícios, como o aumento do auxílio alimentação (de R$ 200,00 para R$ 450,00 mensais), plano de saúde (porque o SUS não supre as necessidades da família das trabalhadoras), possibilidade da PMVV aceitar pagar benefícios além dos que estão previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (estabelecida entre os dois sindicatos, assinada pelos dois sindicatos, apta e registrada na Secretaria Regional do Trabalho)”, afirma a nota.

Ainda segundo a empresa, o sindicato não apresentou pauta de reivindicações à empresa ou à prefeitura. Uma reunião foi realizada no início da tarde desta quarta-feira e ficou estabelecido que o sindicato da categoria fará uma apresentação por escrito de suas reivindicações à Serdel e à PMVV.

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