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Mais de sete toneladas de carne estragada apreendidas em Guaçuí, Sul do ES

A operação começou na quinta-feira (17) e terminou nesta quinta (24). A inspeção ocorreu em cumprimento à determinação do Ministério Público e contou com as polícias Civil e Militar

Após vistoria em dez estabelecimentos, sete toneladas de carne estragada foram apreendidas Foto: Divulgação/Prefeitura

Uma operação conjunta realizada pelas Vigilâncias Sanitárias e Procons Municipal e Estadual e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) apreendeu mais de sete toneladas de carnes em dez supermercados, açougues e peixarias instalados em Guaçuí, no Sul do Espírito Santo. Até a última quarta-feira (22), uma tonelada havia sido apreendida.

A operação começou na quinta-feira (17) e terminou nesta quinta (24). A inspeção ocorreu em cumprimento à determinação do Ministério Público Estadual (MPE) e contou com o apoio das polícias Civil e Militar.

Os fiscais constataram irregularidades como produtos com prazo de validade vencido, mal conservados, de origem clandestina e sem nota fiscal. Ao todo, os itens apreendidos somam mais de sete toneladas. A maior parte foi de carnes diversas, como porco, boi, frango, linguiça e salsicha. O restante foi torresmo, gordura de porco, queijo, mel, margarina, temperos caseiros e doces.

“Esses produtos podem causar sérios problemas à saúde de quem os consome, como intoxicação e infecção alimentar, diarreia, vômito e febre, especialmente em crianças e idosos, pessoas em condições mais vulneráveis”, explica o médico veterinário e fiscal sanitário da Vigilância Municipal, Marcelo Martins.

As carnes apreendidas foram destinadas a uma empresa da Grande Vitória que produz ração animal. Já as demais mercadorias foram encaminhadas para o aterro sanitário e incineradas.

Os donos dos estabelecimentos onde havia irregularidades foram orientados, receberam notificação e terão que cumprir prazo para adequação. Caso os prazos não sejam cumpridos, os comerciantes podem ser multados.

“Vamos continuar com as fiscalizações, principalmente para orientar os comerciantes e prevenir a venda de produtos em condições inadequadas, que representam grande risco à saúde da população”, comenta Marcelo Martins.

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