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CTI do Hospital da PM pode fechar após ação movida pelo MPES

A liminar pede a realização de um concurso público para que sejam contratados novos profissionais para o hospital. A solicitação foi enviada a Justiça após o anúncio de fechamento

Quatro vagas no hospital já foram desativadas Foto: Divulgação/PM

O pedido de fechamento do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital da Polícia Militar (HPM) foi solicitado, nesta quinta-feira (17), a Justiça. O documento, enviado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), pede a realização de um concurso público para que novos profissionais sejam contratados. 

Apesar do nome, o HPM não atende apenas aos membros da corporação. 80% dos atendimentos são de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Das oito vagas do CTI, quatro já foram desativadas. As outras estão ocupadas por pacientes, e assim que forem liberadas, devem também ser desativadas. O motivo é a falta de médicos, que no HPM também são oficiais da Polícia Militar.

Cinco médicos trabalham no CTI e dois deles estão se aposentando. Três não conseguem dar conta da unidade e ficariam sobrecarregados pela escala. Por isso, o CTI vai ficar fechado até que sejam contratados novos médicos.

O Ministério Público pede, através da ação, que as providências administrativas sejam tomadas para que não haja a necessidade do CTI ser fechado.

A solução definitiva para o problema, segundo o secretário de segurança do Estado, André Garcia, será um concurso para contratação de 25 médicos que entrariam como oficiais da Polícia Militar, e isso iria atrair mais interessados. Mas ainda falta aprovação da Assembleia Legislativa, pois é preciso aumentar a idade máxima de 28 para 35 anos. O concurso deve acontecer ainda este ano.

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