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Até dois anos de estudos para quem quer passar em concurso no Espírito Santo

Na semana passada a Polícia Federal lançou o edital para o concurso que deverá ser realizado em dezembro deste ano. Serão 600 vagas com um salário inicial de aproximadamente R$7.500

O conteúdo programático é vasto e varia de acordo com cada prova. Foto: Reprodução

Passar em um concurso público é o sonho de muita gente que busca uma estabilidade financeira e um emprego fixo. Prova disso é que as salas de aula dos cursos preparatórios estão sempre lotadas. Para este ano estão abertas vagas para a Polícia Federal e a expectativa é de que até dezembro INSS e Tribunal de Justiça também lancem seus editais.

Na semana passada a Polícia Federal lançou o edital para o concurso que deverá ser realizado em dezembro deste ano. Serão 600 vagas com um salário inicial de aproximadamente R$ 7,5 mil e já tem muita gente se preparando para ser aprovado neste e em outros concursos que devem ser realizados até o fim do ano.

Mas ser aprovado em concursos como estes requer esforço e dedicação. Segundo especialistas, são necessários no mínimo de um ano e meio a dois anos para conseguir ser aprovado.

De acordo com a coordenadora Pedagógica, Ivone Goldner, de um centro preparatório da capital capixaba, a vida de um concurseiro não é fácil. É preciso muita disciplina, mas o resultado e o investimento compensam. “A única forma de uma pessoa conseguir aprovação em um concurso é estudar exaustivamente o conteúdo programático do concurso. Para conseguir enfim fazer a prova e responder as questões. Se alguém pensa que vai fazer a prova sem ter esgotado o conteúdo programático está enganado”, afirma Goldner.

Maritza registra nas paredes e portas todos os lembretes importantes Foto: Reprodução

A parede do quarto da concurseira Maritza Berguer parece mais um caderno de anotações, toda rabiscada, onde Maritza registra tudo o que de mais comum cai em provas de concursos pelo país. Basta olhar para frente para lembrar, uma espiadinha para o lado e mais um lembrete na porta do armário. Esta é a rotina de uma concurseira formada em direito há dois anos. A estudante nem pensou em seguir carreira jurídica, quer passar em um concurso por isso pega pesado nos estudos.

“Pela manhã estudo de 9 horas ao meio dia, a tarde inicio às 14 e vou até às 18 horas. Dou uma caminhada na praia e retorno aos estudos a noite”, confessa Maritza.

Em dois anos Maritza já tentou quatro concursos, no último em Goiás teve boa colocação e espera ser chamada em breve. Mesmo assim, não para de estudar em busca de uma aprovação perto de casa.

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