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Rodoviários se reúnem para decidir protestos ou paralisações após motorista baleado

De acordo com a Central de Videomonitoramento da Prefeitura da Serra, na manhã desta segunda-feira (29) os ônibus do Terminal de Laranjeiras, na Serra, não estavam circulando

O crime aconteceu próximo ao Terminal de Campo Grande, Cariacica Foto: Divulgação/Governo do ES

Os rodoviários se reúnem na tarde desta segunda-feira (29) para avaliar possíveis protestos ou paralisações que possam acontecer nos próximos dias após um motorista ser baleadoenquanto trabalhava, no Terminal de Campo Grande, em Cariacica, na noite do último sábado (27).

A equipe de reportagem da Rede Vitória recebeu ligações de usuários de transporte coletivo informando que os motoristas estariam fazendo uma “operação tartaruga”, o que foi negado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários).

De acordo com a Central de Videomonitoramento da Prefeitura da Serra, na manhã desta segunda-feira (29) os ônibus do Terminal de Laranjeiras não estavam circulando.

A vítima, que não teve o nome divulgado, foi atingida na barriga pelo disparo. Ele foi socorrido e encaminhado a um hospital. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Carlos Roberto Louzada, se mais algum caso acontecer, a categoria vai parar. “Todos estão revoltados. Muitos trabalham de madrugada e não tem segurança. Não vemos a ação da polícia. Se mais alguma coisa acontecer hoje nós vamos recolher os ônibus como fizemos ontem após o crime”, afirmou.

Outro caso que também revoltou a categoria, segundo o presidente do sindicato, aconteceu na última sexta-feira (26). Após uma série de protestos que aconteceu durante a semana no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, um ônibus quase foi incendiado no início da noite

Segundo testemunhas, quatro homens entraram dentro do ônibus, quebraram o vidro e jogaram gasolina no motorista e no cobrador. As testemunhas ainda contaram que eles queriam colocar fogo tanto nos dois homem que trabalhavam no coletivo, como no veículo. “Os motoristas e trocadores trabalham com medo. Com esses casos é difícil trabalhar”, apontou Louzada.

Policiamento 

No dia seguinte ao ataque, o policiamento no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, foi reforçado, de acordo com a Polícia Militar. Policiais militares do Batalhão de Missões Especiais (BME) e da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (ROTAM) estiveram no local. Pontos de bloqueio foram feitos na entrada dos bairros Feu Rosa e Vila Nova de Colares.

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