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Após duas suspeitas de ebola, Secretaria de Saúde orienta fiéis a procurarem atendimento

As pacientes procuraram atendimento na última segunda-feira (20) em Vitória. as suspeitas foram descartadas e a Sesa afirma que o Estado está preparado

O segundo caso foi registrado no PA de São Pedro Foto: ​Prefeitura de Vitória

Os dois casos de falsa suspeita de ebola causaram muita apreensão no Espírito Santo. Foi constatado que nenhuma das pacientes estavam com o vírus. Mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) recomendou que todas as pessoas que viajaram no mesmo grupo das mulheres e se sentirem mal devem procurar uma unidade de saúde.

A Semus afirmou ainda que em nenhum momento eles trabalharam com a hipótese de suspeita de ebola. O Pronto Atendimento foi fechado apenas por precaução, pois segundo a secretaria, havia a suspeita de ser uma doença infectocontagiosa. 

O primeiro caso aconteceu na manhã da última segunda-feira (20). Após a mulher dar entrada no pronto-socorro do Hospital Santa Rita, em Vitória, boatos de que havia alguém com ebola no Estado começou a surgir. O local foi lacrado por meia hora e a paciente foi isolada.

Já na madrugada do mesmo dia, outro caso alarmou os capixabas. Outra mulher do mesmo grupo passou mal e foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento de São Pedro. Ela deu entrada sentindo dores e o local também teve os atendimentos interrompidos, ficando apenas os casos de urgência e emergência.

Espírito Santo está preparado, diz Sesa 

O procedimento feito na manhã da última segunda-feira (20), no Hospital Santa Rita, em Vitória, em uma paciente que foi apontada com suspeita de ebola foi correto. Isso foi o que afirmou o coordenador do Centro de Emergência em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Gilton Almada.  

“A equipe usou um equipamento de proteção correto, pois é uma doença infecciosa comum e os equipamentos são os mesmos. Não há problema, pois foi um contato à distância. A equipe também fez o descarte de tudo o que foi usado e desinfetou os equipamentos que não eram descartáveis. Com isso, o hospital tinha condições de atender”, apontou.

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