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Capixaba diz que há receio em usar transporte público em NY após 1º caso de ebola

A jornalista capixaba Clarice Sgaria, que mora em Nova York, viu a possibilidade assustadora virar realidade após o resultado do teste do médico Craig Spencer apontar positivo para o vírus

Foto: Divulgação

Após a confirmação, na última quinta-feira (23), de que um médico em Nova York é vítima do vírus ebola, o alerta mundial de atenção para o caso mais uma vez foi despertado. A jornalista capixaba Clarice Sgaria, que mora em Nova York, relata o clima na cidade na manhã desta sexta-feira (24) um dia após o resultado do teste do médico Craig Spencer apontar positivo para o vírus.

Segundo a jornalista, a notícia não causou pânico aos cidadãos que moram no município, mas preocupou . “Anunciaram oficialmente ontem (23), mas não estamos ainda desesperados. Aqui em Nova York temos o cuidado de usar álcool em gel naturalmente depois de sair do metrô. As autoridades têm reforçado, nos instruíram para tomarmos mais cuidados. Mas, segundo eles, a doença não é de fácil transmissão”, contou.

O médico é o primeiro caso confirmado em Nova York. De acordo com o site The New York Times, ele contraiu a doença em Guiné, na África, onde ajudou no tratamento de pessoas com o vírus.

Segundo Clarice, o receio maior dos nova-iorquinos é usar o transporte público, já que o médico, antes de constatar a contaminação, teria feito uso dos veículos para deslocamentos. “O caso é perto de onde moro, no Centro de Nova York. As pessoas que tiveram contato com o médico estão de quarentena.  Ele andou de metrô e foi a outros lugares de táxi”, explicou. 

Até agora, três pessoas foram diagnosticadas com o vírus nos EUA.  A primeira delas, um liberiano, morreu em Dallas no dia 8 deste mês.

Na última segunda-feira (20), o capixaba se assustou com a possibilidade da doença no Espírito Santo, após uma missionária dar entrada em um hospital de Vitória, suspeita de ebola.

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