Kumon: Português e Matemática de um jeito simples

Aprender Português e Matemática não precisa ser o bicho de sete cabeças que aflige muitos estudantes. Quem garante isso é o Kumon, um método onde o próprio aluno desenvolve sua capacidade de aprendizagem por meio da autonomia nos estudos, com um processo planejado e individualizado para ele solucionar os exercícios sozinho.

“O Kumon não trabalha apenas conteúdo, mas as aptidões do aluno para que ele use todo seu potencial de aprendizagem, baseado no autodidatismo, ou seja, o próprio aluno sonha o aprendizado e constrói aquele sonho com capacidade, concentração e persistência, no uso máximo de seu potencial”, explica Sílvia Renata Mendes Davis, psicopedagoga que trabalha com o Kumon há 20 anos e é proprietária da unidade na Aleixo Neto, na Praia do Canto.

O método foi criado em 1954 por um professor de Matemática japonês preocupado com o processo de aprendizagem de seu filho. Para ajudar o jovem Takeshi a aprender matemática, Toru Kumon, pai do menino, decidiu desenvolver um material rico em cálculos, mas que pudesse ser resolvido por meio do estudo autodidata. E Takeshi foi desenvolvendo sua capacidade, estudando de modo autoinstrutivo nesse material criado pelo pai. “Kumon partiu do ponto onde seu filho já tinha domínio e reconstruiu esse conteúdo. Assim, Takeshi começou a avançar nos estudos”, confirma Renata.

O método já se espalhou por 45 países e já são mais de quatro milhões de alunos pelo mundo. No Espírito Santo, são cerca de 30 unidades ensinando Kumon para os alunos, alguns vindos indicados pelas próprias escolas. Atualmente, são focadas quatro disciplinas: Português, Matemática, Inglês e Japonês.

O Kumon se divide em quatro características. A primeira é a individualidade, conforme a capacidade, ou seja, o método não se prende à idade ou série escolar, mas no fato de que cada aluno estuda no ponto mais adequado à sua capacidade, podendo avançar além dos conteúdos da sua série escolar. A segunda é o autodidatismo, valorizando a capacidade de aprender por si, isto é, o aluno estuda lendo, pensando, resolvendo o material com as próprias forças, avançando por meio do estudo autodidata.

A terceira característica do Kumon está no seu material didático. Ele é composto por exercícios e está estruturado para que o início seja feito com conteúdos fáceis e o grau de dificuldade avance de modo suave. Por fim, o orientador tem o papel de descobrir o que cada um consegue fazer e expandir o potencial ao máximo, lidando com a habilidade acadêmica, a personalidade e o sentimento de cada aluno para oferecer o estudo mais adequado a cada um.