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Turista capixaba continua isolada em hospital mesmo com suspeita de ebola descartada

Ela foi internada na manhã da última segunda-feira (20). Vários boatos de que a mulher estaria com ebola começaram a surgir. Outro caso também foi registrado

A turista foi atendida no Hospital Santa Rita Foto: TV Vitória

A turista capixaba, que foi internada na manhã da última segunda-feira (20) com a falsa suspeita de ebola, continua em isolamento. Segundo o Hospital Santa Rita, apesar do vírus ter sido descartado, ainda não há um diagnóstico. 

O infectologista José Américo Carvalho, que cuida do caso, informou que os médicos estão fazendo vário exames para descobrir o que a paciente tem. De acordo com o médico, ela apresenta manchas vermelhas pelo corpo. As suspeitas são que ela esteja com sarampo, miningite ou alguma doença infecciosa. Ainda foi feito um teste para saber se ela estaria com a gripe suína (H1N1), mas deu negativo.

Após a mulher ser internada, o hospital lacrou a área do pronto-socorro. Na internet vários boatos de que seria uma pessoa com o vírus ebola começaram a surgir. Ela havia chegado no último sábado (18) de uma viagem feita a Israel.

Já na madrugada do mesmo dia, outro caso alarmou os capixabas. Outra mulher do mesmo grupo passou mal e foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento de São Pedro. Ela deu entrada sentindo dores e o local também teve os atendimentos interrompidos, ficando apenas os casos de urgência e emergência.

Secretaria de Saúde orienta fiéis a procurarem atendimento

Os dois casos de falsa suspeita de ebola causaram muita apreensão no Espírito Santo. Foi constatado que nenhuma das pacientes estavam com o vírus. Mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) recomendou que todas as pessoas que viajaram no mesmo grupo das mulheres e se sentirem mal devem procurar uma unidade de saúde.

Espírito Santo está preparado, diz Sesa 

O procedimento feito na manhã da última segunda-feira (20), no Hospital Santa Rita, em Vitória, em uma paciente que foi apontada com suspeita de ebola foi correto. Isso foi o que afirmou o coordenador do Centro de Emergência em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Gilton Almada.  

“A equipe usou um equipamento de proteção correto, pois é uma doença infecciosa comum e os equipamentos são os mesmos. Não há problema, pois foi um contato à distância. A equipe também fez o descarte de tudo o que foi usado e desinfetou os equipamentos que não eram descartáveis. Com isso, o hospital tinha condições de atender”, apontou.

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