Carreata marca enterro de agente penitenciário morto com mais de 20 tiros em Vila Velha
O agente penitenciário tinha 30 anos e um filho, de seis. O agente cortava os cabelos em um salão de Santa Mônica quando foi morto a tiros. O suspeito teria efetuado pelo menos 20 tiros
Amigos e parentes fizeram uma carreata para protestar contra morte do agente penitenciário Eduardo Pereira da Silva, morto com mais de 20 tiros enquanto cortava o cabelo, na última quarta-feira (24), no bairro Santa Mônica, em Vila Velha.
O amigo Pablo Freitas descreve o sentimento de dor. “Muda a vida de todo mundo, dos amigos da família... É uma coisa que eu nunca passei e eu não desejo isso para ninguém. É uma dor incomparável, inexplicável. Ele era um amigo muito brincalhão, de bem com a vida, um rapaz que não fazia mal a ninguém, um rapaz que trabalhava e sempre era alegre e sorridente”, lembra.
Pablo e outros tantos amigos e parentes trocaram o dia de festa pela despedida a Eduardo Pereira da Silva. O agente penitenciário tinha 30 anos e um filho, de seis. O agente cortava os cabelos em um salão de Santa Mônica quando foi morto a tiros.
Moradores da região disseram ter visto um carro preto passar. Um dos dois ocupantes teria descido e entrado no salão. O suspeito teria efetuado pelo menos 20 disparos.
A revolta dos colegas de profissão era tamanha e, por isso, decidiram protestar. Unidos a outras categorias da segurança pública do Espírito Santo, os agentes penitenciários saíram em carreata do Centro de Vila Velha, até um cemitério, no bairro Barra do Jucu, onde Eduardo seria enterrado.
Imagens de uma câmera de videomonitoramento podem ajudar no trabalho de elucidação do crime. A prefeitura de Vila Velha informou que, no caso de abertura de inquérito, pode ceder as imagens.
