Celular do médico capixaba desaparecido será analisado pela Policia de São Paulo

As buscas pelo médico oncologista Roberto Gomes, 67 anos, continuam em São Paulo. Segundo informações do deputado estadual Gilson Lopes, o celular do médico que estava no guarda-volumes do hotel está sendo analisado e as ligações efetuadas serão estudadas pelos investigadores. 

Gilson Lopes, que também é delegado da Policia Civil, está na capital paulista para acompanhar o caso de perto. Ele esteve com a delegada Maria Helena Nascimento da 4ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas, do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de São Paulo. Nesta quinta-feira, todos os albergues foram averiguados na busca pelo oncologista. Hospitais também estão sendo monitorados. 

As câmeras ao redor do hotel estão passando por um processo de melhoramento de imagens para tentar alguma pista sobre o paradeiro do médico. 

Imagens da estação do metrô da Consolação, que fica à 50 metros do hotel onde o médico capixaba estava hospedado, foram solicitadas e serão investigadas. “Ele saiu por volta de 11h15, apenas com uma sacola na mão, e não pegou nenhum táxi. Estamos nos empenhando distribuindo fotos dele, e mobilizando as redes sociais”, declarou Gilson Lopes.  

O mistério do desaparecimento continua. Há seis dias desaparecido Roberto Gomes fez seu último contato com a família, quando saiu do hotel levando apenas uma sacola nas mãos e deixando as malas dentro do guarda-volumes. Desde então, ninguém mais teve informações sobre ele. Na quarta-feira (03) a esposa do médico, Nildete Gomes, foi para São Paulo acompanhar de perto as investigações. O filho do médico, Leonardo Lima Gomes, já está na capital paulista dsde o dia 30 de novembro auxiliando nas buscas pelo pai. 

O DESAPARECIMENTO

>> O médico oncologista Roberto Gomes saiu do Espírito Santo para São Paulo na quarta-feira, 26 de novembro, onde participou do lançamento de um livro que ajudou a escrever sobre a prevenção do câncer.
>> O oncologista participou do lançamento do livro que aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Mesmo parecendo bem, Roberto teria dito a um colega que estava sentindo-se mal.
>> Na sexta-feira, dia 28 de novembro, o médico entrou em contato com a família pela última vez antes do desaparecimento. Para a esposa, Roberto teria dito que tentaria adiantar o voo, para voltar para Vitória antes do previsto.
>> Já sem entrar em contato com a família, na última segunda-feira (2), a polícia começou a investigar o caso. Mesma data em que o filho do médico chegou a São Paulo para acompanhar as investigações no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
>> No mesmo dia, a polícia divulgou imagens do último registro do médico Roberto Gomes, saindo do hotel, às 11h54 da última sexta-feira (28), com sacolas plásticas. A investigação revelou, também, que o último gasto no cartão de crédito foi a compra da passagem de volta para Vitória.
>> Nesta quarta-feira (3), a esposa do médico também foi a São Paulo ajudar nas buscas do paradeiro do oncologista. Os filhos do médico também estão em São Paulo à procura de Roberto em hospitais, além de acompanhar as investigações.
>> A polícia trabalha com duas suspeitas: sequestro e mal súbito. Policiais pretendem identificar nas imagens se o oncologista entrou em algum veículo ou passou mal.

Acompanhe a entrevista da filha do médico Roberto Gomes, a professora universitária Roberta Gomes.