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Capixabas na França relatam clima de medo após ataque terrorista em Paris

A jornalista capixaba Nina Noel mora próximo à cidade de Nantes e contou que a sensação é de apreensão, principalmente nos transportes públicos e nos principais pontos turísticos da cidade

Nina e Pedro estão na França e comentam o ataque à revista em Paris. Foto: Divulgação/Facebook

O clima é de medo e solidariedade após o ataque contra o escritório da revista satírica Charlie Hebdo e que matou 12 pessoas nesta quarta-feira (7), em Paris. Entre os mortos, estão dois dos principais cartunistas daquele paísCapixabas que vivem na França, embora não estejam na cidade onde aconteceu o atentado, revelam que há uma grande preocupação entre os franceses depois do ato terrorista. 

A jornalista capixaba Nina Noel mora próximo à cidade de Nantes e contou que a sensação é de apreensão, principalmente nos transportes públicos e nos principais pontos turísticos da capital francesa. 

Nina contou ainda que ficou perplexa com o ataque à revista e comentou o ocorrido. "É lamentável em não poder de certa maneira expor nossa bandeira ou opinião sem sofrer represália", disse.  

A capixaba disse que tem muitos amigos em Paris e que eles devem estar receosos, mas que o sentimento na região é de comoção. "Percebi uma onda de solidariedade grande em relação às vítimas". 

Um movimento pelas redes sociais também foi organizado para prestar as últimas homenagens aos mortos. O estudante capixaba Pedro Barreto contou que em Nantes, onde mora há pouco mais de um ano, um grupo se reuniu para fazer uma manifestação em solidariedade. 

Barreto contou que apesar da chacina, na sua cidade o clima não chega a ser de medo, mas sim de perplexidade. Sua família, que mora em Vila Velha, logo que soube do ataque, entrou em contato para saber se estava tudo bem. 

"Me ligaram sim, ficaram um pouco preocupados, mas como foi em Paris acredito que eles não tiveram tanto medo", disse.

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