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TST Corrige: Trabalhadores e companhias aéreas fecham acordo sobre reajuste

Redação Folha Vitória

Brasília - A nota enviada anteriormente continha uma informação errada fornecida pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho. O ministro informou, inicialmente, que o acordo previa um aumento de 8,5% no vale alimentação e vale refeição, cujo teto por trabalhador passaria a ser de R$ 4 mil. Na verdade, o acordo prevê esse reajuste nos benefícios, mas é o teto salarial para ter acesso a ele que passou para R$ 4 mil, e não o teto do benefício. Segue o texto corrigido:

Os trabalhadores e as empresas aéreas chegaram a um acordo sobre o reajuste salarial de 2015. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) - representante das empresas Avianca, Azul, Gol e TAM - aceitou o reajuste de 7% para salários até R$ 10 mil. O aumento foi intermediado pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho. "Eu formulei uma proposta com os dois princípios de dissídios (patrões e empregados), que está sendo aceito e deve ser colocado em votação pelas assembleias", disse.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte da CUT (Fentac/CUT) e Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) colocarão o acordo para aprovação dos associados. O acordo prevê ainda um aumento de 8,5% no vale alimentação e vale refeição, cujo teto salarial para ter acesso ao benefício passou de R$ 3,4 mil para R$ 4 mil. "Esses termos são os melhores e os possíveis no atual contexto", ressaltou Gandra. O ministro também determinou uma "anistia ampla, total e irrestrita" aos trabalhadores que aderiram à greve realizada na quinta-feira (23). "Não pode haver retaliação", disse.

Os aeronautas conseguiram que as empresas aceitassem criar comissão para discutir carga horária de pilotos e co-pilotos. A comissão deverá apresentar como resultado, até 1º de junho, regras sobre folgas, escala de madrugadas, sobreaviso e reserva, horas de solo, tabela de horário de trabalho e valor das diárias internacionais.

O diretor jurídico do SNA Marcelo Ceriotti havia dito pouco antes do acordo que os pilotos trabalham seis dias por semana, com 24 horas corridas de descanso, diferentemente de outros países, nos quais onde a carga horária é compensada com folgas. O sindicato vai colocar o acordo em votação na sua assembleias no dia 27.

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